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Copa 2018

Marcelinho insinua que teria ido à Copa se tivesse "um Figer ou W. Ribeiro"

reprodução/SporTV
Imagem: reprodução/SporTV

Do UOL, em São Paulo

29/04/2018 23h14

Dias depois de ouvir que Zico tentou levá-lo à Copa do Mundo de 1998, Marcelinho Carioca voltou a falar sobre o tema. Ele alega que os grandes empresários do futebol têm muita influência nas convocações da seleção brasileira e impediram que ele defendesse a equipe também em 1994 e 2002.

“Nesse grupo eu estaria aí, viu? Em 94, 98 e 2002, certeza absoluta. Depois eu descobri que os interesses pessoais falam bem mais que os interesses da nação ou da instituição. Eu não tinha um Juan Figer, Wagner Ribeiro, Gilmar Veloz, Eduardo Uram... Grandes empresários”, afirmou o ex-atleta.

A declaração foi feita em participação no programa Troca de Passes, do SporTV. Quando os jornalistas questionaram se um determinado representante tem mais facilidade para colocar seus jogadores na seleção, Marcelinho foi categórico: deu a entender que o goleiro Vanderlei, do Santos, tem sido preterido por Tite porque opções como Neto, do Valencia, contam com empresários mais fortes. Não 

“Total, total. Se você pegar a relação, o goleiro do Santos, o Vanderlei, vem merecendo uma oportunidade. O Tite é brilhante, é um gestor de pessoas, levou o mesmo time que estava na mão do Dunga ao patamar que está. É um trabalho brilhante do treinador. Recupera o emocional e a parte tática, faz o Paulinho jogar demais. Mas algumas convocações, como Giuliano e Neto... Se você buscar a fundo, é só ver quem é o representante”, encerrou.

Em contato com o UOL Esporte, a assessoria de Giuliano se posicionou sobre a citação ao meia, informando que o atleta não trabalha com empresário desde 2011, quando foi para o Dnipro. Desde então, trabalha apenas com um advogado em situações pontuais de confecção de contrato de trabalho.

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