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Copa 2018

6 motivos para temer a Suíça na estreia brasileira na Copa

Embolo (à direita) comemora gol marcado pela Suíça contra Portugal - AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI
Embolo (à direita) comemora gol marcado pela Suíça contra Portugal Imagem: AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI

Do UOL, em São Paulo

31/03/2018 04h00

Apostar em uma retranca rígida da Suíça contra o Brasil na estreia da Copa do Mundo pode ser arriscado. Apesar de sua conhecida força defensiva, a seleção europeia tem mostrado que espera mostrar mais que isso na Rússia. A goleada por 6 a 0 sobre o Panamá na última terça-feira (27) é uma demonstração disso: se por um lado o adversário era teoricamente mais fácil, por outro o time suíço nem usou sua força máxima.

A campanha nas eliminatórias, algumas vitórias expressivas em outras Copas e a evolução técnica de seus jogadores são alguns dos alertas para seus rivais no grupo E do próximo Mundial. Veja por que é melhor ter cuidado com os suíços:

Bem nas eliminatórias

A Suíça fez uma campanha histórica. Logo na estreia, bateu Portugal por 2 a 0. Depois disso, engatou uma sequência de oito vitórias. O único tropeço veio justamente na última partida do grupo, quando caiu por 2 a 0 para Portugal. Assim, empatou em pontos com os lusitanos na liderança, mas por culpa do saldo de gols precisou disputar a repescagem com a Irlanda do Norte.

Surpresa em estreias

Os suíços estão se acostumando a começar bem nas últimas Copas, mesmo quando enfrentam candidatos ao título. Em 2010, por exemplo, foi responsável pela única derrota da Espanha, que se tornaria campeã na África do Sul. Na edição anterior, empatou por 0 a 0 na primeira rodada com a França, vice-campeã naquela campanha. Já no Brasil, em 2014, o adversário que caiu na estreia foi o Equador (2 a 1).

À frente de campeões mundiais

Os bons resultados nas eliminatórias e em amistosos fizeram a Suíça ocupar posição de destaque no ranking da Fifa. Na lista divulgada em março, antes da última série de amistosos, a seleção estava em oitavo lugar, à frente de equipes como França, Inglaterra, Itália e Uruguai.

Jogadores evoluíram

O time-base da Suíça é composto por jogadores que atuam em clubes de destaque da Europa, defendendo equipes da primeira divisão de Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal. “Em relação a cinco ou seis anos atrás, nossa qualidade aumentou. Todos nossos titulares são titulares em times de ponta”, analisa Granit Xhaka, meio-campista do Arsenal.

Boa geração de goleiros

Os três goleiros que o técnico Vladimir Petkovic deve levar à Rússia são da mesma geração e titulares na primeira divisão do Campeonato Alemão: Roman Burki, 27 anos (Borussia Dortmund), Yann Sommer, 29 (Borussia Monchengladbach), e Marwin Hitz, 30 (Augsburg).

Fim das brigas

Nos primeiros meses à frente da seleção suíça, Petkovic se deparou com problemas de relacionamento entre os jogadores. Em 2015, a mídia local descreveu discussões e brigas entre atletas. O treinador, no entanto, conseguiu aparar essas arestas e pacificar o elenco. “Ele conseguiu criar um enorme senso de união nos últimos anos”, elogiou o capitão Stephan Lichtsteiner.

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