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Copa 2018

Miranda conta como viu o 7 a 1 e diz que Europa voltou a respeitar o Brasil

Miranda concede entrevista após treino da seleção brasileira em Berlim - Sandra Kelch/Kelch Photography/Divulgação
Miranda concede entrevista após treino da seleção brasileira em Berlim Imagem: Sandra Kelch/Kelch Photography/Divulgação

Danilo Lavieri e Dassler Marques

Do UOL, em Berlim (Alemanha)

25/03/2018 13h47

Depois de assistir ao 7 a 1 pela televisão, Miranda poderá “vingar” os brasileiros. Confirmado na Copa do Mundo de 2018 por Tite, o zagueiro será titular na partida das 15h45 (de Brasília) desta terça-feira, no Estádio Olímpico, em Berlim, e quer tratar o vexame na semifinal de 2014 como passado.

Em entrevista neste domingo (25), o atleta afirmou que a tragédia do Mineirão já foi esquecida após a ótima campanha do Brasil nas Eliminatórias da América do Sul com direito a classificação antecipada.

“São momentos muito diferentes. Eu estava lá na Espanha (ele jogava no Atlético de Madri), já na preparação, voltado a treinar. Para mim, foi muito triste ver o jogo, mas nossa seleção já conseguiu dar a volta por cima, recuperou a autoestima do povo brasileiro até com a classificação antecipada. Isso mostra que a nossa seleção amadureceu”, pontuou. 

“O jogo não vai alterar nosso projeto. A gente não vai ser melhor esse vencer e nem pior se perder. Vamos estar fortes de qualquer jeito porque estamos fazendo um bom trabalho de preparação”, completou. "Não é normal ser surpreendido como foi, mas todo europeu voltou a respeitar".

Miranda ainda disse que não vê diferenças na forma de jogar, tampouco no poder ofensivo na seleção por conta da entrada de Fernandinho no lugar de Douglas Costa. Foi assim que Tite ensaiou a equipe neste domingo, no segundo treino de Berlim.

Se mantiver o que treinou, o time será o seguinte: Alisson; Daniel Alves, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro; Willian, Paulinho, Fernandinho e Philippe Coutinho; Gabriel Jesus.

“Nossa seleção é muito rápida no contra-ataque. A entrada do Fernandinho vai nos dar mais equilíbrio, mas vamos jogar para vencer, porque somos uma seleção ofensiva, independentemente dos nomes que estiverem jogando. São jogadores que vivem seus melhores momentos nos clubes”, analisou.

Para finalizar, o atleta da Internazionale de Milão disse ver com bons olhos a oportunidade de o Brasil fazer um teste sem poder contar com Neymar, que está com o pé operado.

“Já é o momento de fazer um teste sem o Neymar. A gente sabe da dificuldade que isso significa, porque é nosso maior jogador. Ele faz falta em qualquer seleção, em qualquer equipe. Com o nível dele, é difícil ser substituído”, finalizou.

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