Topo

Rodrigo Mattos

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

CBF tem reajuste de 50% da Globo por Copa do Brasil e turbinará premiação

Taça da Copa do Brasil (Foto: Thais Magalhães/CBF) -
Taça da Copa do Brasil (Foto: Thais Magalhães/CBF)

27/08/2022 04h00

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

A renovação do contrato de direitos da Copa do Brasil entre CBF e Globo teve um aumento em torno de 50% em relação ao acordo atual. A emissora paga um valor superior a R$ 400 milhões por ano até 2022. Com a nova negociação, essa quantia pode ultrapassar R$ 600 milhões por ano caso sejam atingidas determinadas metas.

Nesta sexta-feira, a CBF e a Globo anunciaram a renovação do contrato da Copa do Brasil de 2023 a 2026. O blog já informara que as partes estavam perto do acerto. Houve propostas de duas agências IMG e Live Mode, e do SBT.

O pacote total da Globo foi superior. Há uma negociação da emissora para fechar com a Amazon para cessão de boa parte dos jogos, em modelo que já está em prática. O acerto está sendo alinhavado e é provável, mas ainda não foi concretizado. Assim, a Globo dividiria os custos da operação. Esse acordo com a Amazon também impacta na meta a ser atingida para turbinar o contrato para a CBF.

Na CBF, há a premissa de que o aumento do contrato terá repasse feito para a premiação dos clubes. No modelo do último contrato, era destinado cerca de 80% do valor total do acordo para a premiação dos clubes. Um quinto do total fica com a CBF que aplicava uma parte nos custos da Copa do Brasil, viagens, promoções, etc.

Com isso, a partir do próximo ano, seriam destinados quase R$ 500 milhões como premiação para os clubes. Atualmente, só o prêmio do campeão atinge R$ 60 milhões. A CBF ainda não detalhou se vai manter os critérios atuais de distribuição.

Esse não é o único contrato da Copa do Brasil. A CBF também faz concorrência para cessão de placas na competição. Atualmente, quem faz a gestão dessa propriedade é a Klefer, empresa que foi investigada no caso Fifa. Há algumas empresas na concorrência por esses direitos.

O valor arrecadado com placas também vai para o bolo de premiação para os clubes. Ainda não há um vencedor neste caso.