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Reta final do Brasileiro tem aumento de pressão sobre Gaciba na CBF
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Com Pedro Ivo de Almeida
As rodadas derradeiras do Brasileiro marcam um aumento da pressão sobre o presidente da Comissão de Arbitragem, Leonardo Gaciba. O número de clubes insatisfeitos cresce enquanto se discute na própria CBF o nível do apito na atual edição da Série A. Está na pauta a possibilidade de substituição do dirigente, embora isso não seja certo.
Nos últimos quatro dias, a CBF recebeu dirigentes de cinco grandes clubes, Corinthians, Vasco, São Paulo, Internacional e Flamengo, para falar sobre arbitragem. Pelo menos três deles foram reclamar, colorados, corintianos e vascaínos, foram assistir a vídeos e explicações de lances no VAR.
Nem toda reclamação sobre arbitragem é considerada pertinente na CBF. Houve bastante desconforto dentro da entidade em relação à gritaria de cartolas de Internacional e Flamengo contra o árbitro Raphael Claus no jogo decisivo no Maracanã.
Ao mesmo tempo, há uma corrente na entidade que reconhece que não é bom o ano da arbitragem no Brasileiro. Mesmo com VAR, houve seguidos erros admitidos, inclusive cometidos por Gaciba. Em outubro, ele desgastou por trocar a escala de arbitragem do VAR na véspera de jogo entre São Paulo e Grêmio, após ida da diretoria são-paulina à entidade.
Outra questão é que a confederação se comunicou mal para explicar o erro do VAR descalibrado na partida Internacional x Vasco. Neste caso, a falha foi da empresa Hawk-Eye, sem relação com a comissão de arbitragem. Mas houve falta de transparência em detalhar a questão, segundo avaliação interna. O Vasco também ficou insatisfeito com as explicações. O Inter reclama de um pênalti mal marcado neste jogo.
Em seguida, houve a rodada desgastante do final de semana que culminou com um pênalti inexistente marcado pelo árbitro Bráulio Machado em favor do São Paulo diante do Botafogo.
Com críticas de todos os lados, a diretoria da CBF tem como solução mais cômoda trocar a chefia da comissão de arbitragem, como clubes apelam a substituições de técnicos. Mas o presidente da confederação, Rogério Caboclo, costuma ser bastante cauteloso ao promover mudanças. Certo é que o desempenho da arbitragem tem gerado mais desgaste na relação com os clubes do que nos anos anteriores.
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