Em movimento inédito, CBF faz campanha por oposição na eleição do COB
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Apesar de filiada, a CBF sempre teve pouco envolvimento com a política do COB (Comitê Olímpico Brasileiro). Limitava-se a ir ao pleito e votar em geral na situação. Mas o presidente da confederação, Rogério Caboclo, adotou uma postura mais ativa no atual pleito e fez campanha pelo candidato de oposição Rafael Westrupp. Sua tese é de o comitê olímpico precisa de mudança.
A ser realizada nesta quarta-feira, a eleição do COB terá três candidatos, o atual presidente Paulo Wanderley, Westrupp, que é da Confederação Brasileira de Tênis, e Helio Meirelles, do Pentatlo Moderno.
Inicialmente, cogitou-se na CBF repetir o procedimento de pleitos anteriores e votar na situação. Caboclo, no entanto, decidiu pessoalmente participar do processo. Encontrou-se com os três candidatos e anunciou o apoio a Westrupp no início de setembro.
Em sua nota, a CBF justificou a escolha por ser a chapa "mais alinhada em termos de conceitos de gestão e de planejamento para o futuro do esporte nacional". Há um entendimento de que o COB precisa de mudança.
Além disso, ainda recebeu outros dirigentes olímpicos como Andrew Parsons (presidente do Comitê Paraolímpico Internacional) para discutir as eleições. Eram apoiadores de Westrupp. Quem acompanha Caboclo entende que houve um envolvimento pessoal dele na campanha.
Essa postura é bem diferente dos antecessores Ricardo Teixeira, Marco Polo Del Nero e José Maria Marin. Todos se mantiveram afastados da política do COB por terem realidade muito distintas das outras confederações já que a CBF tem todas as suas fontes de renda privadas e uma receita muito superior ao próprio Comitê Olímpico
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