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Mauro Cezar Pereira

Valente, Fortaleza luta, cai para o São Paulo, mas mostra que não é só Ceni

David comemora gol do Fortaleza contra o São Paulo: reação e empate em 2 a 2, após o 2 a 0 contra no placar - Bruno Ulivieri/AGIF
David comemora gol do Fortaleza contra o São Paulo: reação e empate em 2 a 2, após o 2 a 0 contra no placar Imagem: Bruno Ulivieri/AGIF

25/10/2020 23h50

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Dois empates, 3 a 3 no Castelão e 2 a 2 no Morumbi, classificação são-paulina na disputa de pênaltis. Apesar da distância em investimento e, consequentemente uma boa diferença técnica, o Fortaleza mostrou, mais uma vez, sua disposição em competir para valer. O São Paulo sentiu isso nos dois jogos e sofreu além da conta para avançar na Copa do Brasil.

A reação neste domingo foi algo para deixar o torcedor do time cearense mais do que orgulhoso. Feito histórico buscar o empate depois de levar o segundo gol e ver o placar acusando 2 a 0 para o time paulista quando o Leão era melhor e já merecia a igualdade no placar.

O Fortaleza faz mais com menos. Tem em Rogério Ceni sua liderança, técnica, estratégica e carismática até, pela histórica que carrega no futebol e pela capacidade demonstrada em poucos anos de carreira como treinador. Mas o time é mais do que seu técnico.

Depois de vagar pela terceira divisão por anos, perdendo chances de classificação em jogos dramáticos no Castelão lotado. O clube se reestruturou, voltou à primeira divisão, ganhou Série B, Copa do Nordeste, títulos estaduais e foi a uma competição internacional.

O Fortaleza, hoje, tem em Rogério Ceni seu principal nome. Contudo, o time é bem mais do que seu treinador. E o feito deste domingo deixa isso mais claro. O São Paulo avança, mas o time cearense mostra que, guardadas as devidas proporções e capacidade de investimento, faz mais.

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