Vitória combate a crise, mas não cura o Flamengo da doença que o aflige
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O Flamengo contou com a fragilidade do Barcelona de Guaiaquil para vencer por 2 a 1 um jogo dramático. Encoberto por problemas diversos, especialmente financeiros, o clube equatoriano é um dos gigantes do futebol de seu país, mas mergulhou em uma crise que transborda para o campo.
Por isso, mesmo mutilado com 11 desfalques, sete deles de jogadores infectados pela COVID-19, os rubro-negros foram superiores, principalmente no primeiro tempo. Fizeram 2 a 0 com Pedro e Arrascaeta, os melhores do time carioca, em especial o uruguaio, que atuou bem todo o tempo.
Na segunda etapa o Flamengo sentiu o cansaço e a falta de opções, com um banco de reservas recheado por atletas inexperientes, entre eles três dos quatro que desembarcaram no Equador horas antes de rolar a bola. Um cenário desfavorável, no qual o mais importante era vencer a partida.
Obviamente esses 2 a 1 não cicatrizam a ferida aberta pelos 5 a 0 que o Independiente Del Valle impôs cinco dias antes. A humilhante goleada deixou marcas profundas, que só poderão ser ofuscadas por vitórias e um futebol melhor. Contudo, cobrar mais do time nessas circunstâncias não é razoável.
A partir de agora o elenco campeão brasileiro e da Libertadores precisará se entender com a comissão técnica de Domènec Torrent, que por sua vez necessita entender o contexto no qual está inserido. E ajustar melhor as mudanças que pretende fazer na equipe, em sintonia com os jogadores.
Os 2 a 1 em Guaiaquil serviram como um paliativo, aquele remédio que combate a febre, mas não elimina a infecção. Para se curar de fato, um melhor entendimento entre os envolvidos é fundamental. Somente assim vencerão mais vezes, a ponto de os 5 a 0 de Quito ficarem para trás.
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