Fla-Flu final ofuscado ante erros não admitidos por dirigentes rubro-negros
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Flamengo e Fluminense farão a final da Taça Rio em igualdade de condições, caso os rubro-negros vençam, conquistando o segundo turno, serão bicampeões do Rio de Janeiro. Para chegar à final, os rubro-negros bateram o Volta Redonda (2 a 0) e os tricolores empataram sem gols com o Botafogo.
Simultâneos, os jogos serviram para reforçar a (óbvia) sensação de disparidade entre as equipes. O Volta Redonda que uma semana vencera o Fluminense por 3 a 0 parecia um sparring diante do Flamengo, que a exemplo dos 2 a 0 sobre o Boavista na quarta-feira, voltou a perder muitos gols.
Se Fred teve boa chance e chutou fraco, para fora, no clássico do Engenhão, Bruno Nazário mandou a bola na trave e o Botafogo flertou com a classificação em duelo fraco de duas equipes nitidamente abaixo do ideal física e tecnicamente. A classificação não serviu para animar os tricolores.
Claro que em campo o Fluminense terá chances, poderá surpreender, lutará por isso, evidentemente. Mas será uma grande surpresa se o campeonato carioca não terminar neste Fla-Flu. Se acontecer, os times terão muito tempo para uma adequada preparação até começar o Campeonato Brasileiro.
E como os direitos de transmissão da Séria A estão vendidos até 2024, os dirigentes do Flamengo também terão longos meses para se dedicar a estudos sobre um tema que desconhecem. Assim poderão sair da amadorísrica fase de testes enquanto não percebem que expõem o clube e perdem dinheiro.
Quem sabe até lá eles consigam perceber que, ao contrário do que disse o presidente após a partida, a estratégia não só estava errada como desgastou torcedores e a imagem do Flamengo. E até 2021, ainda haverá a votação da Medida Provisória 984 no Congresso. É tanto tempo que daria até para resolverem os constrangedores problemas técnicos deste domingo.
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