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Mauro Cezar Pereira

Benfica não desistiu de Jesus, feliz no Flamengo, incomodado com calendário

Jorge Jesus renovou contrato com o Flamengo por um ano recentemente - GettyImages
Jorge Jesus renovou contrato com o Flamengo por um ano recentemente Imagem: GettyImages

03/07/2020 15h19

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Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, ainda não desistiu de contar com Jorge Jesus na temporada 2020/2021. Ele liga, procura, insiste para que o treinador do Flamengo volte ao clube de Lisboa, em crise após perder os dois últimos jogos e vencer somente um dos cinco que fez depois que o futebol voltou em Portugal. Assim, o Porto assumiu a liderança do campeonato português e abriu vantagem de seis pontos, faltando cinco rodadas.

O problema dos encarnados é a falta de dinheiro para montar um bom elenco, o que obrigatoriamente seria necessário para seduzir Jesus a um retorno antecipado ao seu país. Hoje, levar toda a equipe que o acompanha no Brasil e pagar o que ganha no Flamengo seria muito difícil devido à queda de receita que a crise mundial provocou no clube. A volta do técnico seria como um calmante para a imprensa, além da revoltada torcida benfiquista.

Por sua vez, Jesus deixa claro que deseja conquistar mais títulos pelo Flamengo, como a Copa do Brasil, único troféu que disputou na América do Sul e não faturou desde que chegou ao Rio de Janeiro. Mas a indefinição do calendário incomoda o treinador, que não sabe quando seu time voltará a jogar depois que o Campeonato Carioca terminar, o que poderá acontecer na próxima semana. A CBF planeja começar o Brasileiro em 8 ou 9 de agosto, mas há não como ter certeza disso no momento.

Apesar de rumores surgidos na quinta-feira, até agora ele e seus representantes não foram procurados por ninguém do Barcelona. Além do Benfica, concorrência europeia os rubro-negros poderão ter se agentes como Pini Zahavi acenarem com novas possibilidades. Jesus já deixou claro que não tem mais vínculo com o israelense, mas isso não o impediria de lhe oferecer uma oportunidade de trabalho na Inglaterra ou Itália. Na Roma, por exemplo, há um português no comando, Paulo Fonseca.

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