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GP da Turquia de F1: datas, horários e tudo sobre 16ª etapa do campeonato

Lewis Hamilton comemora com funcionários da Mercedes a vitória no GP da Turquia - Pool/Getty Images
Lewis Hamilton comemora com funcionários da Mercedes a vitória no GP da Turquia Imagem: Pool/Getty Images

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O GP da Turquia do ano passado foi eleito pelo campeão da temporada, Lewis Hamilton, como a mais difícil do ano, e é bem provável que todos concordem com o inglês: o asfalto terminado às vésperas da corrida, unido ao frio, chuva e aos poucos dados que as equipes tinham sobre uma pista que entrou no calendário às pressas por causa da pandemia e que não era usada pela F1 há quase uma década foram os ingredientes para uma prova muito complicada para pilotos e equipes.

Para este ano, todos estes fatores serão menos intensos. O asfalto foi tratado ao longo do ano, a prova está acontecendo mais de um mês mais cedo, ou seja, as temperaturas serão mais amenas, e há a previsão de chuva, mas não tão forte, além do fato de pilotos e equipes já estarem mais preparados.

Por outro lado, a temporada 2021 está muito mais disputada, com Hamilton e Max Verstappen separados por apenas dois pontos, e a possibilidade de que, como fez o holandês na última corrida, agora Hamilton tenha que trocar seu motor e largar do fundo do grid.

Como acompanhar o GP da Turquia:

Sexta-feira, 8 de outubro

Treino livre 1, das 5h30 às 6h30: Bandsports
Treino livre 2, das 9 às 10h: Bandsports

Sábado, 9 de outubro

Treino livre 3, das 6 às 7h: Bandsports
Classificação, das 9h às 10h: TV Bandeirantes e Bandsports

Domingo, 10 de outubro

Corrida, a partir das 9h: TV Bandeirantes e BandNewsFM (transmissão começa às 8h30)

Raio-X do circuito de Istambul Park

Distância: 5.338m
Número de voltas: 58
Recorde em corrida: 1min24s770 (Juan Pablo Montoya, McLaren, 2005)

DRS - 2 zonas
DRS 1: Detecção antes da curva 14 e ativação na reta principal
DRS 2: Detecção antes da curva 9 e ativação após curva 10

Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)

Resultado de 2020

Pole Position: Lance Stroll (Racing Point-Mercedes) - 1min47s765

Pódio:

1º Lewis Hamilton (Mercedes) 1h42min19
2º Sergio Perez (Racing Point-Mercedes) +31s633
3º Sebastian Vettel (Ferrari) +31s960

Características da pista de Istambul Park

  • A pista é famosa pela curva 8, que inclusive inspirou trechos de Sochi e Austin. Trata-se de uma curva longa, de alta velocidade, e três tomadas, seguidas por uma parte longa de aceleração plena. "A curva não termina nunca, ficamos um bom tempo a 270, 280km/h", explica Pierre Gasly.

  • A maioria das demais curvas é mais travada. Então o carro precisa estar especialmente com a dianteira estável para manter a estabilidade nas duas curvas finais e no primeiro setor, evitando perda de tempo nas retas.

  • Essa combinação entre a necessidade de o carro estar grudado no chão e uma curva longa em alta velocidade fazem com que os pneus sejam bastante exigidos. Na escala que vai de um a cinco da Pirelli, a pista da Turquia é posicionada como nível máximo em termos de estresse de pneu. Mesmo assim, os italianos estão levando pneus mais macios que no ano passado.

  • Depois de ser asfaltada dias antes de receber a corrida de 2020, a pista passou por um tratamento constante com água, a exemplo do que é feito todos os anos em Singapura, e o nível de aderência deve ser bem maior.

Curiosidades sobre o GP da Turquia

Massa Turquia primeira vitória - Mark Thompson/Getty Images - Mark Thompson/Getty Images
Felipe Massa conquistou a sua primeira vitória na Fórmula 1 na Turquia
Imagem: Mark Thompson/Getty Images

A grande conexão entre os brasileiros e o GP da Turquia são as três poles e vitórias de Felipe Massa, entre 2006 e 2008. Mas o GP Turquia de 2008 também foi quando Rubens Barrichello se tornou o piloto com mais largadas na F1, passando Riccardo Patrese na época. A marca alcançada em Istambul foi de 257 GPs e Rubinho chegaria a 323. Hoje, ele é o terceiro piloto com mais largadas na F1, atrás de Kimi Raikkonen e Fernando Alonso.

Outro momento marcante que aconteceu na Turquia foi a batida entre os então companheiros de Red Bull, Mark Webber e Sebastian Vettel, na prova de 2010. O australiano era o líder do campeonato e vinha em primeiro. Mas Vettel economizou mais combustível e, ao tentar a ultrapassagem, os dois colidiram. Vettel abandonou a prova e caiu de segundo para quinto no campeonato, enquanto Webber ainda conseguiu terminar em terceiro, atrás das duas McLaren. Naquele ano, Vettel conquistaria seu primeiro título mundial.

O circuito tinha sido construído em 2005 para receber a F1, e acabou tornando-se um elefante branco após a última prova da categoria por lá, em 2011. Em 2013, o controle da pista passou para as mãos da Intercity, uma empresa que negocia carros usados, e o terreno passou a servir como estacionamento, embora a pista em si tenha sido mantida em uso para eventos de ciclismo e testes da indústria automobilística. E agora voltou ao calendário da F1 como prova substituta de eventos que não puderam ser realizados devido à pandemia. Em 2021, ela está no lugar do GP de Singapura.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Ao contrário do que informado anteriormente, Rubens Barrichello, hoje, é o terceiro piloto com mais largadas na F1, atrás de Kimi Raikkonen e Fernando Alonso, e não o segundo. O erro foi corrigido.