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Ex-dono da F1 Bernie Ecclestone, aos 89, e esposa brasileira se tornam pais

07.dez.2012 - Bernie Ecclestone, chefão da F-1, comparece à cerimônia de gala da FIA com a mulher, a brasileira Fabiana - REUTERS/Murad Sezer
07.dez.2012 - Bernie Ecclestone, chefão da F-1, comparece à cerimônia de gala da FIA com a mulher, a brasileira Fabiana Imagem: REUTERS/Murad Sezer

Colunista do UOL

01/07/2020 09h29

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Às vésperas do início da temporada 2020 da Fórmula 1, o ex-detentor dos direitos comerciais da categoria, Bernie Ecclestone e sua esposa, a brasileira Fabiana Flosi, se tornaram pais de Ace. O bebê nasceu nesta quarta-feira em Interlaken, na Suíça, onde o casal está morando desde que saiu da fazenda de plantação de café que Ecclestone mantém no interior de São Paulo.

Ecclestone tem 89 anos e surpreendeu quando anunciou a gravidez de Fabiana, que conheceu quando era executiva do GP do Brasil e com quem é casado há quase dez anos. Ace é o primeiro filho do casal, que estava no Brasil no início da gravidez, mas decidiu ir para a Europa quando a pandemia do coronavírus se intensificou no país.

Bem ao seu estilo, Ecclestone deu a notícia a seu amigo de longa data de jornalista suíço Roger Benoit dizendo que "foi ótimo, o pecado nasceu em 25 minutos. Estou muito orgulhoso!"

Mesmo tendo vendido os direitos comerciais da Fórmula 1 para a empresa norte-americana Liberty Media em 2016, Ecclestone segue dando várias opiniões sobre o esporte e inclusive se envolveu em uma polêmica semana passada, quando disse que "os negros são mais racistas que os brancos". A reação de Lewis Hamilton, que vem lutando pela diversidade no esporte, foi imediata: o inglês chamou os comentários do octogenário de "ignorantes e sem educação" e disse entender por que muito pouco foi feito contra o racismo na época em que o inglês comandava o esporte.

Os comentários de Ecclestone também geraram a reação da própria F1, que deixou claro que o cargo que tinha sido dado a Ecclestone após a venda tinha expirado neste ano, e que ele já não tem nenhum tipo de relação com o esporte. Em outra entrevista, ao jornal inglês Daily Mail, Ecclestone disse que não sabia que estava definitivamente fora da F1 e afirmou não ter "culpa por ser branco."