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Um ano e meio atrás, essa newsletter contava que um clube que nem time de handebol tinha havia contratado o melhor técnico do país em um projeto ousado. O objetivo, de longo prazo, era estar também entre as melhores equipes do Brasil.

Pois foi rapidinho. No domingo, o Praia Clube, de Uberlândia (MG), faturou o título masculino da Liga Nacional de Handebol, treinado pelo vitorioso Morten Soubak, que, inicialmente contratado como coordenador, logo assumiu também como técnico. Pinheiros e Taubaté, que há nove anos faziam todas as finais, desta vez disputaram o bronze.

Com Maik no gol e Morten no banco, o Praia tem potencial de sacudir um combalido handebol de clubes no Brasil. Se no passado a competição era exibida semanalmente na TV a cabo e tinha patrocínio da Petrobras, agora não sai da bolha.

Também, pudera. Qual a graça de acompanhar uma competição, sem transmissão, em que é muito difícil achar o resultado (24h depois da final, o site da CBHb não informava quem ganhou a final), que todo ano termina com as mesmas duas equipes na final?

Novo gás

Bastou a chegada de um clube com trabalho profissional, vontade de investir, e técnico de ponta, para movimentar o tabuleiro. Disposto a pagar melhor que qualquer outro, contratou jogadores da seleção de base, tirou nomes como Joel (artilheiro da Liga) do Taubaté, e chegou merecidamente ao título, mesmo jogando pouco — a fase semifinal durou quatro dias e, a final, dois.

O Final Four foi na Arena Carioca 2, que um dia já foi um ginásio e hoje é um galpão onde se praticam vários esportes ao mesmo tempo. A 5 metros da lateral da quadra onde se jogava a final do principal torneio de handebol do país, centenas de crianças participavam de uma demonstração de kung fu. Um pouco mais além, sob o mesmo teto, uma competição universitária de levantamento de peso.

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Até foram instaladas arquibancadas provisórias nos demais lados da quadra de handebol, mas de dois degraus. Estrutura de ginásio de bairro de cidade de interior, para decisão de um campeonato profissional.

Entre as mulheres

No feminino o título foi vencido pelo Pinheiros, do técnico Alex Aprile (antigo assistente de Morten na seleção), que atropelou o valente Nacional na final. Uma final disputada durante o Campeonato Mundial Feminino, por mais bizarro que possa parecer.

Aliás, a seleção estava em quadra para o jogo da vida durante a final masculina da Liga Nacional. O Brasil venceu a República Checa por três gols de diferença, mas precisava de cinco para se classificar às quartas de final. Ficou fora, deixando ótima impressão. Jogou mais que os dois rivais pela segunda colocação na chave, República Checa e Espanha, mas acabou prejudicado pelo critério de desempate. Terminou em nono, mas merecia o top8.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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