Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
A licença poética no país do futebol é crime
De virgens ofendidos(as) e egocentrismo o futebol brasileiro está repleto. É um transbordamento frequente de falsa modéstia. A honestidade e a frontalidade de forma pública custam caro.
Vítor Pereira é o mais novo alvo do mal que muitas vezes nos domina: a falta de interpretação ou de ter o que fazer. Ao criticar, e bem, o comprometimento de Róger Guedes, o português disse que "também queria treinar o Liverpool e, se pudesse, ia correndo".
De 1910 a 2022, de Osvaldo Brandão a Tite, o Corinthians já teve mais de 100 treinadores. Todos hoje se pudessem escolher estariam no lugar do alemão Jurgen Klopp na equipe inglesa.
Podemos - e devemos - discutir o impacto das palavras de Vítor Pereira, mas falar em falta de respeito ou organizar um linchamento em praça pública é descontextualizar a realidade. Não faz sentido cobrar e punir sinceridade com a mesma intensidade, especialmente quando a maldade está apenas nos olhos de quem julga.
Também português, frontal e honesto, o rival Abel Ferreira falou recentemente e sem qualquer desprezo no Palmeiras que "Rony é nota 7 com bola, se fosse 9 ou 10 estava no Barcelona". Alguém discorda?
O universo da bola não gira em torno do Brasil ou do clube que amamos. Infelizmente, a licença poética no país do futebol é crime.
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