Retorno antecipado de Deyverson ao Palmeiras é mais fácil que o de Dudu

Será mais fácil o Palmeiras conseguir adiantar o retorno de Deyverson do que o de Dudu. A explicação está no estilo de contrato de empréstimo feito pelos dois e pelos direitos que eles terão pela compra definitiva não ter sido efetivada pelo Alavés (Espanha) e Al-Duhail (Qatar), respectivamente.

No caso de Deyverson, o contrato acaba no dia 30 de junho e não há nenhuma previsão de multa caso não houvesse renovação ou compra dos direitos econômicos após o período de empréstimo. Além disso, o Alavés estará de férias durante quase todo o próximo mês e não faria sentido obrigar o jogador a cumprir o contrato sem atividades programadas.

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Com isso, o Palmeiras entende que a equipe espanhola não vai dificultar a liberação e corre para tentar vencer toda a burocracia até o próximo dia 23 de maio, quando fecha a janela de inscrição para atletas que estão no exterior e vêm ao Brasil. Se isso não for possível, o atacante só poderá voltar a vestir a camisa verde e branco em agosto.

Caso isso acontecesse, Deyverson voltaria ao time junto com Dudu. O Palmeiras tentou adiantar o retorno do "Baixola", mas o fato é que o contrato dele tem cláusulas que dificultam a rescisão antecipada, mesmo com o Al-Duhail voltando a atuar só em setembro.

Como a compra não foi efetivada, Dudu tem direito a uma multa de 2,5 milhões de euros que precisam ser pagos pelo time do Qatar. Com isso, o jogador e seu estafe preferiram nem tentar adiantar a rescisão porque não querem abrir mão dessa quantia. A comunicação com a equipe árabe tem sido bem difícil.

Com isso, a rescisão antecipada não é possível e Dudu não ficaria como atleta livre no mercado para ser registrado até o dia 23 de maio. Por isso, ele pode até voltar ao Brasil e treinar no CT do Palmeiras no mês que vem, mas seu retorno aos gramados só poderá acontecer em agosto, quando a janela para atletas do exterior voltará a abrir. Ainda há uma pequena chance de a Fifa permitir o retorno antecipado, mas isso é quase impossível.