Comprar carro híbrido e elétrico fica mais barato? "Rota 2030" diz que sim

Novo regime automotivo promete abrir caminho para investimentos em projetos "verdes"; mas faltou cravar o percentual
O anúncio do "Rota 2030" finalmente permitirá que as montadoras acelerem o planejamento para lançar veículos elétricos e híbridos. Algumas delas, inclusive, já haviam reforçado suas propostas de testes e comercialização de veículos "verdes", como Toyota e General Motors. Antes, BMW, Volkswagen e Hyundai haviam divulgado planos, ainda que tímidos -- todos condicionados ao anúncio do regime.
Ficou definido que haverá mudança na alíquota de IPI para os modelos eletrificados. Mas não foi confirmado qual será o novo percentual.
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Marcas como a japonesa Nissan (que trará o elétrico Leaf em 2019), sua parceira francesa Renault (que já poderia estar vendendo modelos como o Twizy), a norte-americana Ford, a sueca Volvo e até a chinesa BYD (que testa localmente o sedã e5 e a minivan e6) também surgem como candidatas.
Quanto à redução no IPI para híbridos e elétricos, a Anfavea informa que ela somente passará a valer por volta de novembro, após o cumprimento de "quarentena" de cerca de 90 dias.
A cobrança do imposto, que hoje era de até 25%, vai baixar para uma faixa entre 7% e 20%, dependendo dos seguintes critérios combinados: eficiência energética e peso do veículo. Quando mais leve e mais eficiente, o veículo recolherá menos impostos.
Vale lembrar também que não há cobrança de imposto de importação para veículos elétricos ou movidos a hidrogênio. No caso dos veículos híbridos, o percentual varia de zero a 7%, dependendo de sua eficiência energética.
Já a redução do IPI para outros carros deve mudar apenas daqui a cinco anos, quando sair a segunda fase do "Rota 2030".
Claro, é preciso esperar por ações concretas dessa definição: percentuais reais e data de validade da medida.
A partir daí, esperar pelo movimento do mercado em gerar atrativos financeiros para a compra do elétrico baseado no incentivo inicial -- essas, de fato, serviriam de motivação para que donos de carros com motor comum pensassem na troca por modelos "limpos".
Ainda assim, a faixa de IPI mais adequada, a isenção dos 35% do Imposto de Importação (desde 2015) e iniciativas pontuais de algumas cidades (ainda que haja problemas, como em São Paulo) melhoram o cenário, certamente.
Quando for validada e publicada, a nova lista de alíquotas de IPI para carros de passeio e comerciais leves deverá ser: 7% (modelos 1.0 e híbridos ou elétricos); 11% (acima de 1.0 até 2.0, flex ou a etanol); 13% (acima de 1.0 até 2.0 a gasolina); 18% (acima de 2.0, flex ou a etanol); 25% (acima de 2.0, a gasolina); utilitários (4% e 8%).
Repetimos: esses valores foram os anunciados prematuramente em janeiro e ainda não confirmados pelos governo e pela indústria, face ao "Rota 2030".
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