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Jorge Moraes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Gasolina cara? Como mudar maneira de dirigir pode te ajudar a economizar

Yacy Ribeiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Imagem: Yacy Ribeiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Colunista do UOL

22/10/2021 11h00

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As idas ao posto de gasolina estão cada vez mais dolorosas no Brasil. Os preços dos combustíveis tiveram sucessivos aumentos neste ano e, no caso da gasolina, acumula quase 40% de reajuste, o que tem levado a todos nós buscarmos formas de economizar. Como os elétricos e híbridos ainda são uma opção para poucos, o jeito é poupar mesmo.

A relação de consumo de combustível está diretamente ligada ao volume do motor do carro. O Inmetro divulgou recentemente a lista dos modelos mais econômico e o top 10 é composto integralmente por veículos com motor 1.0, sendo seis aspirados e quatro com auxílio do turbo. Lembrando que o Onix Plus 1.0 aspirado foi o "vencedor" nessa "competição" de beber menos gasolina.

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As novas tecnologias, como a injeção direta e o turbo, têm possibilitado a redução do volume dos motores. É cada vez mais comum vermos modelos de porte, como utilitários, com propulsores pequenos, como 1.0, 1.3 ou 1.4, sempre turbinados.

Mas só o motor pequeno e tecnológico sob o capô não é garantia, por si só, de economia de combustível. A forma de condução do carro pesa muito - às vezes até mais - que a composição do conjunto mecânico. Ter um carro 1.0 e exigir dele um desempenho de um 2.0 no dia a dia vai fazer o carro beber praticamente igual como se ele tivesse o motor maior.

Sinta o seu carro no pedal, na audição e no visual. O pé leve no acelerador durante as saídas e retomadas economiza gasolina. Ouvir o motor e não deixar que ele "grite", como também observar o conta-giros, vai te ajudar a ir menos ao posto também.

Nos carros manuais, controle o ponteiro do conta-giros. Em condições normais, como em terrenos planos, quando chegar perto da casa dos 2 mil giros já avance na marcha. Aquela esticada até os 4 mil RPM é quase um pecado em tempos de gasolina perto dos R$ 7 em alguns estados.

Nos modelos automáticos vale a sensibilidade no pedal mesmo. Uma aceleração moderada fará que o sistema mude a marcha na mesma casa dos 2 mil giros que sugerimos para os manuais. Se tiver opção de mudança no modo sequencial você pode assumir o controle.

Claro que o ideal seria ter preços justos para os nossos combustíveis e não precisarmos ficar tão preocupado com giro, ronco ou mudanças de marcha. Mas, como acelerar por prazer está cada vez mais caro, pense bem antes de exigir muito do pedal direito do seu carro.

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