6 alimentos que de fato ajudam a evitar câncer, segundo a ciência

Uma dieta saudável protege o organismo do câncer. As recomendações incluem aumentar o consumo de verduras, frutas, cereais integrais, feijões e outras leguminosas. Também é importante buscar fontes saudáveis de proteína, como frango e peixe

Veja abaixo seis alimentos anticancerígenos para consumir.

1. Tomate

tomate em rodelas
tomate em rodelas Imagem: iStock

Estudos mostraram que o consumo de tomate e seus produtos está associado à menor incidência de câncer de próstata, pulmão e estômago. O licopeno é um dos elementos que desempenham papel protetivo. Isso ocorre porque impede a angiogênese, ou seja, a proliferação de vasos e capilares que nutrem as células anormais e o crescimento de células tumorais.

Alguns estudos mostram a ligação do consumo de tomates e a redução de incidência do câncer de próstata. No entanto, o licopeno só é ativado adequadamente quando o tomate é consumido cozido.

Também há um estudo que demonstra que os carotenoides podem prevenir o câncer de mama. E a carga de vitaminas e minerais presentes no tomate contribui para fortalecer o sistema imune, o que é importante para prevenir a formação de células malignas.

Mais pesquisas em humanos são necessárias para investigar os possíveis benefícios do licopeno na prevenção ou tratamento de outros tipos de câncer.

2. Maçã:

Maçã
Maçã Imagem: iStock
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A revista científica Public Health Nutrition divulgou o estudo de um grupo de cientistas da Universidade de Perúgia, na Itália, comprovando que as pessoas que consumiam uma maçã por dia tinham menos riscos de desenvolver diversos tipos de cânceres.

Para chegar a essa conclusão, os estudiosos avaliaram 40 pesquisas e notaram que a maçã diminui o risco de câncer de pulmão, intestino, boca, sistema digestivo e até mesmo de câncer de mama.

3. Vegetais crucíferos

Brocolis
Brocolis Imagem: iStock

Este tipo de vegetal inclui brócolis, couve-flor e couve de Bruxelas, assim como nabos e folhas verdes escuras como couve e rúcula, são bons. Eles contêm glucosinolatos, substâncias naturais que se decompõem durante o corte, cozimento, mastigação e digestão em compostos biologicamente ativos chamados isotiocianatos e indóis.

Em experimentos de laboratório em ratos e camundongos, esses compostos foram capazes de inibir cânceres da bexiga, mama, cólon, fígado, pulmão e estômago.

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Eles protegem as células do dano ao DNA inativando os carcinógenos e diminuindo a inflamação. Eles também podem ajudar a inibir a formação de vasos sanguíneos e a migração de células tumorais, processos que ajudam a disseminar o câncer.

4. Graviola

Graviola
Graviola Imagem: iStock

Possui compostos que podem ajudar quem tem câncer: uma revisão de estudos publicada na revista científica Oxidative Medicine and Cellular Longevity mostrou que a graviola possui potencial anticâncer e esse benefício deve ser explorado de forma mais abrangente.

Mas ainda precisam ser realizados mais estudos e uma investigação mais detalhada para explicar melhor o potencial anti-inflamatório e anticancerígeno do alimento e ter certeza de que ele pode ajudar.

5. Pistache

Pistache
Pistache Imagem: iStock
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Reduz o risco de alguns tipos de câncer, como o de cólon. Isso ocorre devido ao seu alto teor de fibras e por melhorar o funcionamento do intestino. Além de ter antioxidantes em sua composição.

Mas, vale destacar, que nenhum alimento previne o câncer de forma isolada. É preciso manter hábitos saudáveis de alimentação e incluir a atividade física na rotina, por exemplo.

6. Batata

Batata
Batata Imagem: Getty Images/Maskot

A batata é rica em compostos antioxidantes como flavonoides, carotenoides e ácidos fenólicos. Essas substâncias neutralizam as moléculas potencialmente nocivas do organismo, que são conhecidas como radicais livres. Quando eles se acumulam podem aumentar o risco de doenças como o câncer.

Um estudo divulgado pela revista científica Nutrition and Cancer descobriu que os antioxidantes presentes nas batatas podem diminuir o crescimento de células de câncer de fígado e cólon.

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É importante evitar alimentos ultraprocessados - aqueles prontos para consumo ou para aquecer -, bebidas adoçadas e alimentos de alta carga calórica, como itens de fast food.

É aconselhável limitar a quantidade de carne vermelha - preferencialmente, até 500 g por semana. As carnes vermelhas processadas, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame e mortadela, são fatores de risco para o câncer de cólon.

Evidências científicas indicam uma associação desses alimentos com diversos tipos de câncer, em especial os originários do sistema digestório. Os tumores com relação mais bem estabelecida com a alimentação são os de boca, faringe e laringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, vesícula biliar, rim e endométrio.

Fontes: Duílio Reis da Rocha Filho, oncologista, diretor da Sboc (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica); Monica Stiepcich, patologista do Grupo Fleury; Isolda Prado, nutróloga da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia); Marcella Garcez, nutróloga e diretora da Abran no Paraná; Brigitte Olichon, nutricionista e professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase).

*Com informações de reportagens publicadas em 03/11/2018, 20/07/2022, 23/02/2019, 19/07/2019, 28/12/2018 e 16/03/2023

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