Meu bebê está com tosse e catarro, o que devo fazer para aliviar sintomas?
Resumo da notícia
- A primeira ação é lavagem nasal com soro fisiológico várias vezes ao dia. Além disso, é importante fazer a aspiração do nariz
- Manter o bebê hidratado é outro ponto importante
- Entre também em contato com o pediatra para que o profissional possa fazer uma avaliação detalhada das causas
Você pode realizar lavagem nasal com soro fisiológico várias vezes ao dia, além de fazer aspiração nasal com o auxílio de algum objeto próprio para essa função. Os dois métodos deixam a secreção mais fluida e a criança consegue expectorar o catarro facilmente.
Manter o bebê bem hidratado é outro ponto importante para ajudar na resposta imunológica do organismo. Assim, o corpo do pequeno fica mais forte para conseguir enfrentar o vírus ou bactéria que esteja provocando esses sintomas. Em crianças menores de 6 meses, o ideal é aumentar o consumo de líquido por meio da amamentação.
Também é de extrema importância marcar uma consulta com o pediatra, mesmo com sintomas aparentemente brandos. O profissional da saúde fará uma avaliação para encontrar a causa da tosse e indicar o melhor tratamento. Se os sintomas forem recorrentes, ou a secreção se tornar amarelada, pode ser necessária a ajuda de um otorrinolaringologista pediatra.
É importante ficar de olho na cor e textura do catarro. Quando a secreção é mais espessa, com a coloração amarelada ou esverdeada, é sinal de alerta de infecção. Além disso, o muco também muda de cor quando permanece muito tempo nas vias aéreas, ou seja, quando não é feita lavagem nasal adequada. Quanto mais tempo a secreção permanece no nariz do bebê, maior o risco de proliferação de bactérias na região e de uma infeção secundária, como as rinossinusites bacterianas.
Já a tosse tende a ficar mais esparsa quando a criança está melhorando e pode ter uma duração de até 10 dias, podendo prolongar por até quatro semanas. Diante disso, os pais devem observar alguns sinais de alerta que indicam a necessidade de avaliação médica imediata:
- Quando o problema se dá em recém-nascidos e lactentes menores de seis meses de idade;
- Tosse associada à febre alta e prostração (cansaço excessivo);
- Junto com o sintoma, a criança tem dificuldade para respirar, ruído na respiração ou piora do estado geral;
- Tosse com perda de peso, apatia e dor.
Fontes: Katia Saleh Netto, otorrinolaringologista pediátrica do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS); Marina Silveira Brígido Ribeiro, médica neonatologista da Meac (Maternidade Escola Assis Chateaubriand), da UFC (Universidade Federal do Ceará), que faz parte da Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares); Saramira Bohadana, coordenadora do Programa Aerodigestivo e otorrinolaringologista pediátrica, ambos no Sabará Hospital Infantil, em São Paulo.
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