Tenho condromalácia patelar e tratamento não funciona; o que eu faço?
Resumo da notícia
- O principal a ser feito é o fortalecimento muscular junto com alongamento
- É importante trabalhar a região dos quadríceps e músculos abdutores. No alongamento, a atenção deve ficar para os músculos isquiotibiais e adutores
- O excesso de peso é um dos fatores que podem levar ao problema, também conhecido como condromalácia patelar
Tenho amolecimento patelar nos dois joelhos que não melhora com tratamento. O que posso fazer?
O melhor a ser feito é o fortalecimento muscular associado ao alongamento. É importante trabalhar a região dos quadríceps e músculos abdutores (que ficam na parte de fora da coxa). A atenção fica para os movimentos durante os exercícios. Os joelhos só podem flexionar até 90°. Já durante o alongamento, deve-se dar uma atenção maior para os músculos isquiotibiais (parte de trás da coxa) e adutores (localizados na região interna da coxa). E para que o treino seja feito corretamente, sem causar ainda mais dores, é necessário o auxílio de um educador físico.
Em viagens longas, procure sempre levantar, caminhar e alongar, se possível. Além disso, também é preciso ficar de olho na balança. O excesso de peso, ainda que tenha pouca influência sobre o problema, pode contribuir para a maior pressão sobre os joelhos.
Vale saber que o problema, também chamado de condromalácia patelar, se dá por conta de um desagaste anormal na cartilagem da patela, osso localizado na região anterior do joelho. O problema pode ocorrer de forma lenta e está associado aos exercícios de impacto, além de flexões forçadas dos joelhos. Porém, também pode ser uma condição genética.
A condromalácia patelar não tem cura, mas para grande parte dos pacientes o fortalecimento muscular ajuda a reduzir bastante os sintomas. Se mesmo depois de seguir o treinamento de forma correta a pessoa ainda sentir dor, pode ser que o médico ortopedista indique o tratamento de viscossuplementação (aplicação intra-articular de ácido hialurônico). Já em casos mais extremos, a cirurgia acaba sendo uma opção.
Fontes: Fabiano Nunes, médio ortopedista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Marcos Demange, professor do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e médico ortopedista especialista em joelho do IOT-HCFMUSP (Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo); Renato Paes Barreto, ortopedista do Hospital Santa Joana Recife.
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