Estou com sintomas de covid e tomo cálcio Mdk2. Posso ter efeito colateral?
Não. Até o momento, não existem estudos científicos que demonstrem algum risco no uso de suplementos de cálcio associados à vitamina D e vitamina K2 em pacientes com suspeita de covid-19, ou que já estejam com diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Por isso, o protocolo indicado pelos órgãos de saúde é que pessoas com algum tipo de doença prévia mantenham o tratamento, mesmo que tenham desenvolvido infecção pelo coronavírus. Além disso, é importante entrar em contato com o médico responsável pelos cuidados dessa comorbidade anterior e verificar se há ou não a necessidade de ajustar as doses das medicações.
Também é válido ressaltar os cuidados que pessoas com suspeita ou diagnosticadas com covid-19 devem seguir:
- Isolamento domiciliar, mantendo distância entre os demais moradores da casa;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos;
- Manter o repouso;
- Realizar refeições leves e saudáveis;
- Aumentar a ingestão de líquidos (de preferência água);
- Monitorar a temperatura axilar;
- Em caso de falta de ar ou desconforto respiratório, procurar atendimento médico de urgência.
O remédio Mdk2, composto por magnésio, vitamina D e K2 —minerais e vitaminas que favorecem a absorção do cálcio —, é indicado para pacientes com doenças osteometabólicas que necessitam de reposição dessa substância. Problemas como osteoporose, hipoparatireoidismo, entre outras, geralmente, exigem o uso desse tipo de medicamento quando a alimentação não é suficiente.
O cálcio é um importante nutriente que participa de diversas reações químicas celulares no organismo. Entre elas, a contração e relaxamento muscular, a secreção de insulina, o funcionamento adequado do ritmo cardíaco, além de ser o componente mineral principal da matriz óssea, garantindo sua rigidez adequada. Por esse motivo, interromper o tratamento com suplementação de cálcio sem orientação médica pode levar, dependendo da doença, a complicações graves, como arritmia cardíaca e fraturas. Converse sempre com um profissional de saúde.
Fontes: Augusto Cezar Santomauro Jr, endocrinologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo; Juliana de Oliveira Andrade Saide, endocrinologista, membro da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) e médica da equipe multidisciplinar do Grupo Iron, em São Paulo; e Tiago Schuch, médico do serviço de endocrinologia e nutrologia do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
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