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Astrologia permite identificar e amenizar feridas emocionais. Descubra como

Astrologia permite identificar feridas emocionais - Giulia Bertelli/Unsplash
Astrologia permite identificar feridas emocionais Imagem: Giulia Bertelli/Unsplash

Colaboração para Universa

14/07/2022 04h00

Nada passa despercebido pelos astros. Fazer o mapa astral é descobrir uma infinidade de informações sobre o indivíduo, inclusive sobre suas dores e feridas emocionais. Com isso, a astrologia se torna uma ferramenta de autoconhecimento que permite, além de desvendar, amenizar e harmonizar questões de ordem emocional que trazem sofrimento.

"A astrologia é, há séculos, usada para nos auxiliar a tomar consciência de nossas tendências, bem como talentos e referências. Com esse mergulho em nossa essência, é possível identificar e tratar dores, reações e padrões", diz o astrólogo e terapeuta oracular Marcello Pereira.

Segundo ele, o mapa astral percorre diversos aspectos de nossa personalidade, como um caminho de crescimento e auto-aperfeiçoamento. Através dessa análise, é possível encontrar características psicoemocionais de várias formas e compreender como elas surgem. Assim, gatilhos são identificados e podem ser ressignificados.

"Na prática digo, que é possível encontrar feridas emocionais em qualquer parte do mapa. Quando analisamos a influência dos planetas, compreendemos quais as tendências que realizam uma ação. Já quando observamos o signo, compreendemos como as coisas são realizadas. As casas astrais sugerem em qual campo da vida aquilo ocorre. Ao olhar esse conjunto, conseguimos identificar pontos significativos e sensíveis que podem ser harmonizados adequadamente", conta Marcello.

Análise profunda

O astrólogo conta que há análises astrais profundas que têm como objetivo lançar um olhar mais específico e terapêutico para atributos emocionais no mapa astral. Dentro deste sistema, existem pontos que são mais valiosos por trazerem informações sobre reações psíquicas. Entre eles, estão as casas 01, 04, 07 e 12, conhecidas como casas angulares.

Elas tratam, respectivamente, dos seguintes assuntos: autoimagem, relacionamento com a família, convivência com o outro e reações emocionais. Portanto, ajudam a ditar o ritmo de alguns comportamentos. Marcello revela que a incidência, ou não, de planetas nessas casas indica a intensidade e a forma com que a pessoa lida com tais assuntos.

Outra informação importante são os posicionamentos dos planetas Marte, que fala sobre impulsos e desejos; Vênus, que indica como amamos e nos relacionamos; e Saturno, que denota como lidamos com os padrões e regras. "Quem tem Marte na casa 04, que fala da família, provavelmente passará muito tempo tentando demarcar seu valor dentro de casa e lidando com desafios de convivência", exemplifica.

Já um posicionamento de Saturno na casa 07, que trata dos relacionamentos, por exemplo, pode trazer uma exigência de parceria tão detalhista que causará distanciamentos profundos, inflexibilidade e até solidão. No entanto, uma vez que conhecemos essas tendências, enfatizadas pelo posicionamento dos planetas e signos, é possível agir sobre elas.

Consciência para evoluir

O astrólogo defende que a consciência de uma atitude ou reação irá suavizar seus efeitos psicoenergéticos. Por isso, entender nossas potencialidades e características menos desenvolvidas auxilia no equilíbrio emocional e na caminhada rumo ao nosso propósito pessoal. O que permite identificar a astrologia como uma ferramenta que serve ao despertar de nossa verdadeira missão.

"Acredito que a astrologia seja uma terapia complementar que facilita os diversos tratamentos terapêuticos. Quanto maior a nossa consciência sobre nossos potenciais, mais fácil será lidar com nossas características e fortalecer nossos talentos. A jornada para essa cura pode ser feita através do mapa astral por um profissional competente, já que é uma análise profunda e condutora", defende Marcello.

O astrólogo destaca outros dois pontos no mapa que acabam passando despercebidos mas são essenciais para a leitura analítica: Lilith e Quíron. O primeiro posicionamento mostra nossa sombra psíquica, que devemos acolher e acompanhar. Já o segundo, mostra nossa ferida emocional mais profunda, que pode passar para um talento empoderador se bem tratado.

Mergulhos profundos

"Por exemplo, se eu identifico que sou impulsivo porque Marte e Plutão em meu mapa me deixam mais intensos, posso praticar esportes ou até técnicas de PNL a fim de evitar conflitos e respostas inadequadas. Quando me compreendo, consigo usar meus talentos de forma verdadeira e eficaz, curando minhas feridas emocionais", acredita.

Além disso, Marcello cita que esses posicionamentos podem mudar ano a ano de acordo com a Revolução Astral, um cálculo feito próximo ao aniversário para verificar como astros poderão agir nos próximos 12 meses. Com ele, é possível identificar períodos mais favoráveis para novas iniciativas e outros mais favoráveis para a quietude.

"A astrologia permite se jogar em mergulhos profundos de autoconhecimento e de cura. Afinal, jogando luz em questões que demonstram feridas emocionais, é possível equilibrá-las e harmonizá-las através de diversas técnicas terapêuticas. Tudo depende da nossa dedicação em compreender o que há séculos já é praticado como ferramenta de evolução", finaliza.