Movimento Time's Up não pedirá que mulheres vistam preto no Oscar 2018

Ao contrário de eventos de peso, como Globo de Ouro, BAFTA e Grammys, o movimento Time’s Up não pedirá que as mulheres da indústria do cinema se vistam de preto em protesto aos casos de assédio no Oscar deste ano. A cerimônia acontece neste domingo (4).
O movimento, que é liderado por Shonda Rhimes, Laura Dern, a diretora Ava DuVernay, e a produtora Katie McGrath, confirmou a informação em uma entrevista coletiva na última quinta (1). Shonda declarou que a iniciativa “começou no tapete vermelho, mas nunca teve a intenção de viver lá”.
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No "Oscar britânico", celebridades como Angelina Jolie, Greta Gerwin e Lupita Nyong'o aderiram aos protestos contra assédio sexual e vestiram preto. Outras mulheres da festa, como Kate Middleton, no entanto, optaram por ficar de fora da manifestação silenciosa por conta da forte carga política do uso da cor no tapete vermelho desde as denúncias contra o produtor Harvey Weinstein.
O primeiro evento cinematográfico a contar com esse tipo de protesto foi o Globo de Ouro, que além do tapete vermelho estrelado com vestidos de gala pretos e de tirar o fôlego, contou com discursos empoderados de várias celebridades.
E não foi só a indústria do cinema que entrou de cabeça nos protestos contra assédio. Durante a cerimônia do Grammy - o "Oscar da música" - famosas como Lady Gaga não abriram mão de looks negros para protestar contra uma realidade de abusos comum a muitas áreas profissionais.
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