"Vibrador espião" faz empresa pagar US$ 3 milhões a consumidores
A empresa canadense Standard Innovation, responsável pela fabricação do vibrador We-Vibe 4 Plus, foi condenada a pagar US$ 3 milhões (R$ 9,5 milhões) para um grupo de consumidores por coletar sem consentimento informações sobre seus hábitos sexuais, segundo reportagem publicada pelo site “Fortune”.
A ação coletiva foi proposta em Illinois, Chicago, nos Estados Unidos, em setembro de 2016, e o resultado saiu em 9 de março. A Standard Innovation terá de pagar US$ 7.400 para cada consumidor que utilizou o brinquedo erótico e US$ 148 para cada um que adquiriu o acessório, mas não usou.
O We-Vibe –que pode ser adquirido no Brasil— funciona via Bluetooth (tecnologia de comunicação sem fio que permite troca de dados entre dispositivos, por meio de ondas de rádio). O que ocorria com o vibrador é que, cada vez que alguém o ligava, a empresa canadense coletava informações sobre frequência de uso, tempo de utilização, temperatura atingida pelo aparelho e modo vibratório escolhido. Além disso, descobriu-se que o acessório é vulnerável a ser invadido por hackers.
Um porta-voz da empresa canadense comentou para a "Fortune" o resultado da ação. "Estamos satisfeitos por termos chegado a um acordo justo e razoável nessa questão. Levamos a sério a privacidade do cliente e a segurança de dados."
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