Acusado de assédio sexual, chef Mario Batali deixa seus restaurantes
O estrelado chef de cozinha Mario Batali abriu mão de todos os seus restaurantes, cedendo as participações que mantinha, informou nesta quarta-feira (6) o jornal "The New York Times".
A decisão vem um ano após o americano ser acusado de assédio sexual, como eco do movimento #MeToo. Batali, de 58 anos, deixou o comando de sua rede de restaurantes que era mantida em sociedade com a família Bastianich há 20 anos.
O chef foi acusado em dezembro de 2017 por quatro funcionárias que alegaram ter sofrido assédio sexual no ambiente de trabalho. Elas disseram que Batalli passava a mão em seus seios e nádegas.
Ele nega as acusações. O caso repercutiu entre os clientes dos restaurantes, que passaram a virar alvos de boicotes.
Seis casas do grupo - que tinha unidades nos Estados Unidos, Itália, Cingapura e Hong King - já fecharam as portas.
Hoje em dia, o grupo Batali & Bastianich Hospitality Group possui 16 restaurantes, que passarão a ser gerenciados por uma empresa que ainda será criada, com um novo padrão de gestão e estrutura, sob a batuta de Tanya Bastianich.
De acordo com o "NYT", Batali também está vendendo suas participações na rede italiana Eataly.
O chef chegou a receber uma estrela Michelin pelo seu trabalho no Babbo, em Nova York. Ele também participou de programas de televisão dos canais Food Network e ABC.
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