Haja perna: Gop Tun Festival encerra com pista quente e diversa
Quatro pistas, 29 atrações, 14 horas de duração. Resultado: milhares de clubbers felizes e realizados no segundo dia do Gop Tun Festival, que foi das 15h de domingo (20) até 5h da manhã da segunda-feira.
Como foi o festival
Montado do lado de fora do Estádio do Canindé, na região central de São Paulo, o Gop Tun Festival proporcionou um amplo espectro musical. O evento reafirmou seu status de principal vitrine da música eletrônica alternativa no país.
A curadoria caprichada equilibrou vertentes e tendências, oferecendo opções tanto para quem buscava sonoridades vanguardistas como para os que só queriam ferver na dança. Entre nomes brasileiros e estrangeiros, uma boa dosagem de gêneros incluindo house, techno, trance, electro e bass music.
Na parte diurna, DJs como Veraneio e Suelen Mesmo e live PAs de Numa Gama e Valesuchi começaram os preparativos enquanto o público ia chegando.
Quando Eli Iwasa assumiu o palco principal, às 19h, o espaço de dança já estava completamente tomado. Com total domínio da pista, Eli fez um set energético, com músicas certeiras e mixagens precisas, sorrindo como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

O sueco Olof Dreijer, metade da dupla The Knife, emendou batidas de techno e electro, explorando timbres diversos. O inglês Ben UFO, um dos nomes mais aguardados do evento, lotou a pista Supernova, dedicada principalmente ao techno e adjacências. Passeando por sonoridades como breakbeat, techno e garage, fez um som que aliou timbres sombrios com batidas bem suingadas.
Carlos do Complexo, produtor do Rio de Janeiro que mescla estilos como funk, breakbeat e reggaeton, trouxe sua live para a pista "Não Existe", envolvendo o público com levadas realçadas por percussão tocada por bateria humana. Em seguida, a parceria Cashu e Alírio sacudiu os corpos com frequências intensas. Depois, foi a vez do búlgaro Kink provocar pulos e berreiro com sua live de techno visceral.
De volta à Supernova, o pedal do acelerador ficou colado no chão com a sequência techneira de BPMs cada vez mais rápidos, a cargo de Franzisca, Hector Oaks e STFDJ.
Na pista principal, a sequência da americana Avalon Emerson e do holandês Job Jobse garantiu quatro horas de ebulição. Avalon passeou por batidas quebradas, tech-house e enxertos pop, em uma seleção criativa. Já Jobse apostou no house bombante, de drops épicos e clima eufórico. Haja coração, haja perna.

Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.