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Prefeitura do Rio abre processo contra Lucas Buda por abandono de emprego

A Secretaria Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro abriu um processo administrativo contra o ex-BBB Lucas Buda por abandono de emprego.

O que aconteceu

Confinado no reality global, Lucas recebeu salário enquanto estava confinado e após deixar o programa. Os valores recebidos pelo professor, de acordo com portal da transparência da prefeitura, foram: R$ 3.924, em janeiro; R$ 4.286, em fevereiro; R$ 2.706,58, em março; e R$ 793,92, em julho.

Lucas estava de férias em janeiro e, por isso, recebeu salário integral, mas, após 30 faltas consecutivas iniciadas em fevereiro, foi aberto um processo de abandono, segundo a secretaria. Esse processo foi aberto em março, conforme o procedimento administrativo previsto. "Ele começou a sofrer descontos em março e teve a suspensão total dos vencimentos em abril, maio e junho", informou a nota.

Em junho, o ex-BBB solicitou a reassunção ao seu cargo público, mas, após novas faltas, foi instaurado um novo processo de abandono, resultando novamente na suspensão do salário. O processo de abandono do cargo público segue em andamento.

Estava nos meus planos conciliar a vida de influenciador com a vida de professor, mas, infelizmente, não foi possível por conta das agendas. Comecei a viajar a partir de junho para divulgar festivais culturais, fazer presenças e participações em festas de prefeitura. Então, por esse motivo, eu não consegui conciliar a vida de professor com a vida de criador de conteúdo.
Lucas Buda a Splash

O valor recebido em fevereiro foi ressarcido por Lucas aos cofres públicos, informou a secretaria a Splash. Lucas comentou o assunto em contato com a reportagem: "Recebi os salários no começo do ano, por conta do meu trabalho em dezembro. Foram férias e o salário de dezembro, tudo dentro da legalidade, tudo como manda a lei... os valores recebidos de forma indevida foram ressarcidos aos carros públicos imediatamente."

Confira nota da Prefeitura na íntegra

"A Secretaria Municipal de Educação informa que o servidor Lucas Henrique Ferreira estava de férias em janeiro, período em que recebeu remuneração integral. Seguindo o rito administrativo legal, após 30 dias de faltas consecutivas iniciadas em fevereiro, foi aberto em março o processo de abandono, razão pela qual ele começou a sofrer descontos em março e teve a suspensão total dos vencimentos em abril, maio e junho. O valor recebido em fevereiro já foi ressarcido pelo servidor aos cofres públicos.

O servidor solicitou em junho a reassunção ao seu cargo público. Entretanto, após novas faltas, foi instaurado um novo processo de abandono, resultando novamente na suspensão dos seus vencimentos. O processo de abandono do cargo público segue em andamento."

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Confira nota de Lucas Buda na íntegra

"Quando entrei no Big Brother, eu já imaginava que seria aberto um processo administrativo por abandono de emprego. Conheço a lei orgânica do município e sabia que esse processo ia ser aberto a partir de março por conta das faltas em fevereiro. Tanto que eu comentava isso na casa e que tinha receio de perder minha vaga como servidor municipal. E foi isso que aconteceu. Eu recebi os salários no começo do ano, por conta do meu trabalho em dezembro. Foram férias e o salário de dezembro, tudo dentro da legalidade, tudo como manda a lei, eu trabalhei e recebi.

No finalzinho de junho, eu pedi a reassunção de cargo, porque eu gostaria de voltar da aula. Estava nos meus planos conciliar a vida de influenciador com a vida de professor, mas, infelizmente, não foi possível por conta das agendas. Comecei a viajar a partir de junho para divulgar festivais culturais, fazer presenças e participações em festas de prefeitura. Então, por esse motivo, eu não consegui conciliar a vida de professor com a vida de criador de conteúdo. E aí, novo processo foi aberto de abandono. É uma pena... Tenho muito apreço pela educação, tenho muito desejo de voltar à sala de aula, senão nesse momento, em outro momento, provavelmente isso vai acontecer.

Vale ressaltar, como diz a nota da SME, os valores recebidos de forma indevida foram ressarcidos aos carros públicos imediatamente."

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