Diretor Aderbal Freire-Filho é velado em teatro feito por Marieta Severo
Acontece hoje o velório do diretor de teatro Aderbal Freire-Filho, que morreu ontem aos 82 anos.
A cerimônia será no Teatro Poeira, no Rio de Janeiro. O local foi criado em 2005 por Andréa Beltrão e Marieta Severo, que era casada com o diretor desde 2004. O velório acontecerá das 10h às 14h, e o corpo será cremado no Cemitério Memorial do Carmo a partir das 15h.
Aderbal Freire-Filho foi um dos maiores diretores de teatro do Brasil, e recebeu homenagens de diversos atores e diretores. Drica Moraes, por exemplo, lamentou: "Nosso Príncipe das Tábuas partiu. Tanto nos deu em sabedoria, em poesia, em Arte. Descansa, ser amado. Abraço forte Marieta e todos seus irmãos e filhos teatrais!"
O diretor nasceu em Fortaleza e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1970. Dois anos depois, fez sua estreia como diretor na peça O Cordão Umbilical, de Mario Prata. Em 1989, fundou a companhia de teatro Centro de Demolição e Construção do Espetáculo (CDCE), empenhada na missão de recuperar o Teatro Gláucio Gill, então abandonado pelo governo do Rio. Escreveu com Carlos Eduardo Novaes a peça O Tiro Que Mudou a História, que é encenada no Palácio do Catete e conta a história de Getúlio Vargas conduzindo o público pelos cômodos onde a figura histórica viveu e morreu.
Aderbal tinha complicações de saúde desde 2020, quando sofreu um AVC hemorrágico. Ele estava internado no Hospital Copa Star, na zona sul do Rio de Janeiro, quando morreu.
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