Roupa com tecido tecnológico que protegeria do coronavírus chega ao Brasil

Lavar as roupas sempre chega em casa, caso precise sair, durante a pandemia do coronavírus é uma das orientações feitas pela OMS. A fim de evitar que as peças sejam um caminho de transmissão do vírus, a Becauz lançou o Kit Hope Fashion, composto por máscara e camiseta que, segundo a fabricante, protegem contra bactérias e vírus.

As peças são produzidas a partir de um tecido tecnológico de poliamida funcional que bloqueia a contaminação cruzada entre os artigos têxteis e quem a veste, evitando assim que a roupa seja veículo de transmissão de vírus que podem estar em uma superfície têxtil.

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Para criá-las, foram pesquisadas várias alternativas de tecido para ser usado em cada item, sendo essa escolha, de acordo com a empresa, a única possível para garantir proteção e impedir que perca sua eficácia ao longo das lavagens.

A ação que bloqueia o vírus se dá em consequência de um agente antiviral, presente na matriz polimérica do fio de poliamida Rhodia. Ele impede que os agentes externos se hospedem em células humanas, bloqueando a contaminação do coronavírus.

Os tecidos que possuem o fio antiviral foram fornecidos pela Coltex Têxtil, que submeteu as peças a testes de laboratório que seguiram os protocolos internacionais da norma ISO 18184 (Determination os Antiviral Activity of Textile Products) e ação antibacteriana comprovada de acordo com as normas têxteis internacionais AATCC100.

Para o especialista em negócios Eduardo Borba, a tendência é que as empresas têxteis tenham que se preocupar não apenas em vender produto ou proporcionar experiências, mas também mostrar quais os valores, impacto e propósito que elas estão oferecendo a sociedade.

"Se antes esse aspecto era valorizado por poucos, agora o mundo está considerando a atuação social das marcas na hora da decisão de consumo", esclarece Borba.

O produto já está disponível para pré-venda e a distribuição está prevista para o dia 15 de julho. Metade do lucro desta ação será destinada para o G10 Favelas, bloco nacional de líderes e empreendedores de impacto social de favelas.

Gilson Rodrigues, membro do G10 Favelas e presidente da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis e do Fundo Social Comunidades, acredita que a parceria feita com a empresa curitibana reforça a solidariedade e apoio que as comunidades mais precisam no momento para superar a Covid-19.

"É uma iniciativa que inspira outras pessoas e empresas colaborando e mantendo assim a chama acesa de apoio e de ajuda às comunidades mais carentes".