Futebol italiano se une para arrecadar milhões para sistema de saúde
ROMA (Reuters) - Clubes, jogadores e torcedores do futebol italiano se uniram para arrecadar milhões de euros para apoiar o sistema de saúde do país em meio ao devastador surto de coronavírus.
A quinta-feira foi um dos dias mais sombrios da batalha italiana contra a Covid-19. O número de mortos subiu para 3.405, ultrapassando a China como o país com maior número de mortes pela doença.
Um estado de isolamento em todo o país permanece em vigor, ao mesmo tempo em que o governo busca controlar a propagação do vírus e todos os eventos esportivos estão suspensos desde 9 de março.
Na principal liga italiana de futebol, a Série A, o número de casos entre jogadores profissionais subiu para 13 quando o meia francês da Juventus Blaise Matuidi e o jogador do Hellas Verona Mattia Zaccagni deram positivo.
Mas uma série de campanhas de clubes, jogadores e proprietários tem ajudado a combater uma crise que está sendo sentida em todos os níveis da sociedade italiana.
A Roma entregou 8 mil pares de luvas de proteção e 2 mil garrafas de desinfetante para as igrejas perto da capital, onde serão redistribuídos para os mais necessitados, enquanto a Inter de Milão doou 300 mil máscaras para o departamento de saúde pública.
Jogadores do time principal e funcionários da Inter doaram 500 mil euros, enquanto as campanhas de arrecadação organizadas por Roma, Milan, Juventus e Fiorentina conseguiram mais de 420 mil euros.
Uma campanha criada pela Lazio destacou a importância de as pessoas continuarem doando sangue, assegurando aos moradores trancafiados em casa que é permitido e seguro fazê-lo.
Houve ainda ações individuais de jogadores, enquanto o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, proprietário do time da terceira divisão Monza e ex-presidente do Milan, fez uma doação de 10 milhões de euros para a região da Lombardia na terça-feira para ajudar a construir uma unidade de terapia intensiva com 400 leitos.
(Por Alasdair Mackenzie)
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