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Mariana Becker se sente mais solta agora na Band: "Estou em casa"

Mariana Becker em entrevista ao UOL - Júlia Rorigues/UOL
Mariana Becker em entrevista ao UOL Imagem: Júlia Rorigues/UOL

Beatriz Cesarini

Do UOL, em São Paulo

14/05/2021 04h00

A temporada de 2021 da Fórmula 1 começou em ritmo acelerado para Mariana Becker. Em pouco menos de dois meses, a jornalista diz que já está em casa na Bandeirantes. Em conversa com o UOL Esporte, a repórter declarou que se reconheceu "mais solta" e está motivada com o espaço maior e projetos da emissora.

"Tem sido super realizador estar na Band. Tenho me sentido em casa, fui muito bem acolhida e sinto um prazer imenso... Eu saio do paddock, da Fórmula 1, com uma sensação enorme de dever bem cumprido e bem reconhecido. Foi uma grande mudança para mim. Passei 25 anos na Globo, me formei como repórter e jornalista lá, com mestres que até hoje eu admiro muito e são pessoas que me ajudaram a me formar", declarou Mariana.

"Eu me sinto mais solta e seria bobagem minha negar isso, porque dá para ver no vídeo. São estruturas completamente diferentes, com propósitos completamente diferentes. A Band está investindo nesse caminho, onde eu posso ficar mais solta, e tem dado muito certo. A impressão que eu tenho é que eu consigo me comunicar melhor com as pessoas", exaltou a repórter.

A Fórmula 1 ganhou um espaço maior na TV aberta com a ida à Band. Além das entrevistas com os pilotos, durante as transmissões, Mariana Becker mostra os bastidores no paddock, entra na pista e compartilha a preparação de mecânicos e competidores para cada corrida, com direito a vários detalhes.

"Eu consigo mostrar o que a gente está vivendo para trazer a informação para as pessoas, que não é uma coisa que vem numa cartilha. Antes, o bastidor ficava muito escondido e você só recebia o presente pronto. Hoje, a pessoa pode ver o presente sendo feito: a pesquisa, a compra, o embrulho. Tem todo esse processo até que a pessoa recebe a informação que ela quer. Acho que as pessoas se sentem mais envolvidas", explicou a jornalista.

Fã de mudanças, Mariana está realizada na Band. A emissora acabou "acolhendo" a F-1 quando a modalidade corria o risco de sumir da TV aberta do Brasil. Mas não foi somente a competição que se sentiu amparada.

"Teve um total alívio. O momento de incertezas sobre a transmissão foi uma fase muito estranha, porque eu já comecei a pensar em outras coisas, no que eu estava a fim de fazer se não fosse F-1... Comecei a pensar em um projeto de programa de viagens, viajar pelo mundo e contar histórias. Comecei a desenhar isso, mas já sabendo que eu iria sentir muita falta da F-1. Porque a F-1, na vida de um repórter que cobre basicamente isso, ocupa um grande espaço na vida pessoal", comentou Becker.