Rival de Cyborg espera chocar o mundo com nocaute sangrento no UFC Brasília

Quem teria coragem de, com apenas sete lutas como profissional, subir no octógono da competição de artes marciais mistas mais importante do mundo para desafiar uma das melhores lutadoras de MMA de todos os tempos dentro de sua própria casa? Conheça então Lina Lansberg, sueca que aceitou o combate contra Cris Cyborg e espera chocar o mundo no próximo sábado (24), na luta principal da segunda edição do UFC realizada em Brasília.

Como já dito, Lina tem apenas sete combates como lutadora profissional de MMA, sendo seis vitórias (todas seguidas) e apenas uma derrota. No entanto, nunca esteve em um grande evento da modalidade, cenário totalmente diferente do que vive Cyborg. A brasileira foi campeã do extinto Strikeforce e é a atual dona do cinturão dos penas do Invicta FC, além de ter 16 triunfos seguidos contra apenas um réves em todo seu cartel.

Apesar de todo cenário negativo, Lansberg não se mostra assustada com a luta. Muito pelo contrário. Ela gosta dessa situação, se diz leve e joga toda a pressão para Cyborg, favorita em Brasília no peso-casado até 63,5 kg. "Não sinto pressão nenhuma. Toda pressão está com ela... Ela que luta em casa, que é campeã... Não tenho nada a perder e estou curtindo muito tudo isso", disse em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.

Conhecida como "Rainha dos Cotovelos" por já ter feito algumas vítimas utilizando essa parte do corpo, Lansberg se considera uma "trocadora", assim como Cyborg, mas também se diz muito tranquila caso precise lutar no chão. "Lutei Thai Boxe por muitos anos, e tenho os cotovelos muito fortes, por isso me considero uma striking. Por outro lado, também adoro lutar no chão. Acho que me dou bem em todas as áreas", completou.

A lutadora sueca conhece o histórico de Cyborg, mas não acredita que a brasileira seja imbatível. "Já vi todas as lutas dela (Cyborg). Ela é muito boa, muito forte, mas é humana. Já a vi perder. Ela terá muita gente torcendo por ela, lutará na frente de uma multidão, e acredito que isso pode atrapalha-la de alguma maneira. Acredito que essa será uma luta mental", disse.

Quando perguntada se estava pronta para chocar o mundo, Lansberg foi enfática. "Claro que estou! O sonho é ainda maior agora. Tudo que coloquei como meta, bati. Já cheguei ao UFC, estou feliz, mas, ao mesmo tempo, sinto que é uma coisa natural tudo que está acontecendo. Tinha que estar aqui", afirmou, antes de revelar como gostaria que a luta terminasse. "Se eu pudesse escolher, adoraria que tivesse muito sangue, e que eles tivessem que parar a luta. Gosto mesmo de sangue", finalizou.

Confira o card completo do UFC Brasília: