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UFC aprova evento, diz que SP "passou no teste" e não descarta outro show em 2013

Público de 9.116 pessoas no Ibirapuera foi considerado satisfatório pelo UFC - Jorge Correa/UOL
Público de 9.116 pessoas no Ibirapuera foi considerado satisfatório pelo UFC Imagem: Jorge Correa/UOL

Jorge Corrêa, Luiz Paulo Montes e Rafael Krieger

Do UOL, em São Paulo

21/01/2013 10h00

Dificuldades para estacionar, filas para sair e falta de táxis são problemas comuns em qualquer grande evento na cidade de São Paulo. Não foi diferente no UFC realizado no ginásio do Ibirapuera. Nada que tenha feito a organização ficar insatisfeita com os resultados da primeira edição paulistana do Ultimate em 15 anos.

O diretor de assuntos internacionais do UFC, Marshall Zelaznik, não encontrou nenhum problema a ser destacado na organização do evento. Mesmo depois do impasse envolvendo a verba de patrocínio de R$ 2,5 milhões da prefeitura, ameaçada de cancelamento pelo Ministério Público. Outros problemas como a estrutura antiga do ginásio foram contornados com soluções simples, como um cinturão de ventiladores para suprir a falta de ar condicionado na arena.

Ao ser questionado se São Paulo passou no teste para receber outras edições do UFC no futuro, o diretor foi enfático: “Sem sombra de duvidas. Não tivemos nenhum problema antes do evento. Trouxemos uma estrutura que faz com que quase todo o local coberto pudesse ser utilizado, e é um desafio encontrar isso. Temos uma equipe fantástica e tenho muito orgulho de todos”.

“A cidade de São Paulo abriu os braços para nos receber, e estamos ansiosos para voltar”, declarou Zelaznik, que não descartou a possibilidade de o UFC voltar para a capital paulista ainda neste ano, já que estão previstos pelo menos mais cinco eventos do Ultimate no Brasil em 2013.

“Fortaleza, Porto Alegre e Brasília também estão na lista. Vamos ter uma grande reunião amanhã para definir isso. Não eliminaria voltar a São Paulo nesse ano”, avisou o diretor, que prometeu eventos com cada vez mais lutadores locais: “Vamos continuar a trazer cards bons e vocês vão continuar a ver muitos brasileiros, porque temos muitos brasileiros ótimos”.

Sobre a venda de ingressos, que chegou a ser preocupante devido aos preços elevados (a entrada mais barata custou R$ 400), Zelaznik argumentou que foi um sucesso: “Tivemos 9.116 pessoas presentes, com vendas esgotadas. Foi uma noite fantástica”. Durante o dia, no entanto, a organização promoveu distribuição de ingressos de cortesia, e mesmo assim o público esperado de 11 mil pessoas não foi atingido.