Mito do UFC, Anderson Silva imita o próprio pai e tenta evitar que filhos sejam lutadores
Vida de lutador não é das mais fáceis, com sua necessidade de disciplina para treinar e muito esforço para se chegar no nível de um campeão. Por todo o sacrifício dessa carreira, Anderson Silva teve de brigar para convencer seu pai a ser um profissional dos combates, demorando anos a provar seu valor, como na vitória contra Yushin Okami, no UFC Rio. Agora tendo de educar seus próprios filhos, o brasileiro repete esta mesma história.
Aos 14 anos, Gabriel segue os passos do pai, praticando muay thai e jiu-jítsu, duas das especialidades de Anderson. Mas isso não significa aprovação. “Ele não gosta muito da ideia, mas é o que eu gosto e quero fazer. Tenho vontade de ser um lutador”, afirmou ao UOL Esporte o garoto, que nunca havia visto o pai lutando ao vivo, dentro do ginásio.
REPERCUSSÃO DO UFC RIO
Segundo Gabriel, Anderson Silva prefere ver seus filhos estudando profissões mais “normais”, em vez de tê-los lutando por uma carreira dura. O próprio campeão dos médios do UFC é um exemplo disso, já que explodiu no MMA apenas na entrada do UFC, nove anos depois da sua estreia como profissional.
O cenário do jovem Anderson e o de seus filhos não é o mesmo, mas tem muitas semelhanças com o que o veterano de 36 anos viveu quando escolheu ir adiante nos ringues, como conta o pai do atual campeão.
“Eu não gostava muito dessa história de ele querer ser lutador”, afirmou Juarez Silva, de 60 anos, depois de acompanhar na HSBC Arena o triunfo fácil do filho. “Sempre preferi que ele fosse estudar, mas acabei respeitando sua decisão, e no fim deu certo.”
Juarez conta que o filho não é de contar detalhes de seus próximos combates ou de prometer resultados aos familiares. “Ele não comenta muito. Mas nem tem como, o Anderson é muito versátil e tem muitas armas para vencer. (Contra Okami) achei muito legal, mais uma vez ele fez o trabalho para o qual ele tanto se preparou”, acrescentou.
Gabriel confirma que o pai não costuma espalhar suas estratégias: “Ele só fala que tudo é a base de treino. Você vai lá e faz o que treinou. Foi o que ele consegui, e deu show. Eu nunca tinha visto uma luta do meu pai, e foi incrível, foi demais. Fiquei emocionado com a torcida.”
Outro dos rebentos, Kalil, de 12 anos, também pratica muay thai, mas deixa claro que não tem a mesma intenção do irmão. “Eu prefiro jogar futebol”, afirmou ele, que já havia assistido o pai ao vivo, mas se impressionou com o apoio dos torcedores na volta do pai aos ringues nacionais.
Em tempo, tanto Gabriel quanto Kalil são corintianos. Ambos trajaram uniforme semelhante ao do pai na HSBC Arena, com o símbolo do time paulista.
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