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Presidentes de PSG e LaLiga discutem publicamente: "Nos tira para bobos"

Nasser Al-Khelaifi, empresário e atual presidente do PSG - Getty Images/Getty Images
Nasser Al-Khelaifi, empresário e atual presidente do PSG Imagem: Getty Images/Getty Images

Do UOL, em São Paulo (SP)

22/06/2022 15h27

Um provocação do presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, gerou uma troca de farpas nos últimos dias com o presidente da LaLiga, Javier Tebas. A 'briga' começou com um deboche de Al-Khelaifi sobre as ameaças que Tebas faz de entrar com ações contra o clube de Paris pelas contratações e supostas violações ao Fair Play Financeiro.

"Quem é Tebas? Não conheço essa pessoa. Tanto faz o que diga, a verdade é que se fala disso há anos. O que fazemos é que porque sabemos que é possível. Não é nosso estilo falar de outras ligas, clubes ou federações. Não vamos dar lições ou permitir que nos deem. Seguiremos construindo nosso projeto", afirmou o presidente do PSG, ao jornal espanhol Marca.

Al-Khelaifi defendeu a equipe das acusações sobre as moviementações financeiras e, ainda, voltou a provocar Tebas e o desempenho da LaLiga.

"Todos os anos, no verão, é a mesma coisa. Sabemos o que podemos fazer, quem podemos contratar. Sabemos melhor do que ele o que podemos fazer, e ninguém tem que nos dizer o que devemos fazer", disse. "Não me importo com o que ele diz. Deve se concentrar mais no seu campeonato, porque LaLiga está um pouco morta", completou.

Javier Tebas, por outro lado, rebateu a provocação e voltou a reclamar das ações do presidente do PSG. "O que faz Al-Khelaifi é outro nível. Nos tira todos para bobos, nem ele acredita em suas mentiras, e vai ao Marca dar lições com soberba e arrogância de novo rico. As regras não existem para o PSG. Seguiremos lutando por um futebol sustentável e sem truques", disse.

O capítulo mais recente das discussões sobre Fair Play Financeiro foi a renovação de Mbappé com o PSG. O francês recusou uma proposta do Real Madrid para poder seguir no clube parisiense.

Na ocasião, no último mês, a LaLiga fez uma nota afirmando que entraria com uma queixa na Uefa contra o PSG com o objetivo de defender o 'ecossistema econômico' e a 'sustentabilidade' do futebol europeu. A nota ainda chama o acordo entre o clube e o atleta de 'escandaloso'.

Segundo a imprensa francesa, o Paris Saint-Germain ofereceu 300 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão) somente em luvas para ficar com o atacante, além de 100 milhões de euros (R$ 511 milhões) em salário por temporada.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Ao contrário do publicado, o PSG ofeceu 300 milhões, e não bilhões, de euros em luvas para Mbappé. A informação foi corrigida.