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Abel pede calma com Atuesta, mas diz: 'não está em seu melhor momento'

Do UOL, em São Paulo

01/05/2022 00h18

Abel Ferreira defendeu o colombiano Eduard Atuesta depois da vitória do Palmeiras sobre a Juazeirense, ontem (30), por 2 a 1, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O treinador pediu calma nas críticas em relação ao meia e citou outros atletas que estavam em baixa quando ele chegou.

"[Ele tem que fazer] O mesmo que fez o Rony quando eu cheguei, que fez o Luan, o Zé Rafael. É que vocês rotulam muito, não dão tempo aos jogadores, não dão espaço para eles crescerem. Mas são eles que jogam, os jogadores que jogam", disse Abel, antes de citar Pep Guardiola, técnico do Manchester City.

"Vejam o que o Guardiola disse quando perguntaram se era mais fácil quando era jogador ou quando era treinador. Eu não jogo, eu não chuto, não cruzo, não passo. Eu os coloco no campo, mas quem faz a diferença são os jogadores. Estamos falando de um jogador que acabou de chegar, é estrangeiro, tem qualidade. Vocês mesmo foram os que escreveram que tinha não sei quantas assistências".

Atuesta não fez uma boa partida diante da Juazeirense. O meia teve dificuldades nas disputas com os atletas da equipe baiana no meio de campo. Ele acabou substituído aos 21 minutos do segundo tempo por Gustavo Scarpa, responsável pelo gol da vitória palmeirense.

"Sim, ele não está em seu melhor momento de forma. Não gosto de esconder, mas não gosto de matar ninguém", prosseguiu Abel.

O Palmeiras volta a campo na próxima terça-feira (3) pela Libertadores. A equipe viaja para a Bolívia, onde terá pela frente o Independiente Petrolero, às 21h30 (de Brasília).

Confira outras declarações de Abel Ferreira:

O que faltou para o Palmeiras?

Faltou só no último terço qualidade nas nossas tentativas. Um pouco mais de aprimoramento. Mas também com o adversário se fechando dentro da área com 10 jogadores, deixando apenas o centroavante na frente, era um jogo difícil.

Teríamos e deveríamos ter sido nós os primeiros a fazer o gol, mas não conseguimos. Mas todas as equipes de São Paulo tiveram dificuldades para vencer [o duelo da Copa do Brasil], não foi só o Palmeiras. E o Palmeiras ganhou o jogo. Queríamos uma vantagem maior, mas cumprimos com o serviço mínimo. A nossa obrigação é ganhar e passar. Essa é a nossa responsabilidade.

É possível tirar coisas positivas do rodízio?

Tudo que acontece nas nossas vidas podemos olhar para os dois lados. Sempre há o lado positivo e o negativo. Em função da lesão do Jailson, que era o nosso 5... o Atuesta não é um 5, é mais um 8 do que um 5. Mas não há outra forma, temos que rodar a equipe. Gostaria muito de ter jogado na nossa casa, onde os jogadores se sentem melhor, mas fruto das circunstâncias, por um acordo feito, temos que jogar nesse gramado, mas não foi por isso. Houve coisas positivas.

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