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Quem é o ídolo boliviano que se irritou com Tite e ofendeu o brasileiro

Marco Etcheverry é um ex-futebolista boliviano que jogava como meia - Reprodução/Twitter_CharlotteFC
Marco Etcheverry é um ex-futebolista boliviano que jogava como meia Imagem: Reprodução/Twitter_CharlotteFC

Colaboração para o UOL, em São Paulo

30/03/2022 04h00

Ídolo boliviano, Marco Etcheverry chamou Tite de "covarde" ontem, após o treinador brasileiro dizer, em coletiva, que a seleção brasileira não seria um time com o mesmo ritmo e velocidade por causa das condições onde o confronto com a Bolívia pela Eliminatórias da Copa seria realizado —em La Paz, a 3600 metros de altitude. O Brasil venceu o duelo por 4 a 0.

Ex-meia da seleção boliviana, Etcheverry é considerado um dos maiores jogadores do país de todos os tempos, fazendo parte da seleção histórica da Copa América, eleita em 2011 —ao lado de Pelé e Maradona. Mas não só isso, ele também já foi algoz do Brasil.

Nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 1994, o meia boliviano teve uma atuação marcante diante da seleção brasileira —fazendo um dos gols da vitória da Bolívia por 2 a 0. Nesta ocasião, Etcheverry ganhou o apelido de "El Diablo".

Aquela foi a primeira derrota do Brasil em eliminatórias da Copa. Até aquele momento, a seleção havia disputado 31 jogos, sendo 24 vitórias e sete empates.

Etcheverry teve passagens por clubes bolivianos como Destroyers, Oriente Petrolero e foi campeão nacional com o Bolivar. Ele também defendeu equipes sul-americanas relevantes como Colo Colo (Chile), América de Cali (Colômbia), Barcelona e Emelec (Equador).

Apesar disso, o local em que Etcheverry mais se destacou foi no futebol dos Estados Unidos. Defendendo o D.C. United, ele conquistou uma Concachampions (1998) e quatro MLS (1996, 1997, 1999 e 2004). "El Diablo" permaneceu na equipe durante oito anos.

Etcheverry deixou os gramados em 2006, aos 35 anos. Três anos depois, iniciou sua carreira como treinador do Oriente Petrolero, da Bolívia.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que foi informado no texto, Marco Etcheverry é ídolo boliviano, e não colombiano. O erro foi corrigido.