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Presidente ignora críticas por pedido de anulação de Atlético x Palmeiras

Sérgio Batista Coelho, presidente do Atlético-MG, ficou muito incomodado com recepção na Argentina - Atlético
Sérgio Batista Coelho, presidente do Atlético-MG, ficou muito incomodado com recepção na Argentina Imagem: Atlético

Guilherme Piu e Henrique André

Do UOL, em Belo Horizonte

04/10/2021 16h37Atualizada em 04/10/2021 18h27

Que a eliminação do Atlético-MG na Copa Libertadores da América doeu nos jogadores e dirigentes do clube, isso não é novidade. Tanto que o presidente Sérgio Batista Coelho voltou a frisar o quanto impactou no sentimento atleticano à saída de uma das competições mais importantes do mundo. "Uma saída da Libertadores, numa campanha maravilhosa, é muito doída. Tivemos muita preocupação de estar junto do grupo, da comissão técnica e da diretoria e levar o nosso apoio. Foi o que fizemos", disse.

No evento que marcou o lançamento de um projeto social de Sérgio Sette Câmara Filho, piloto de automobilismo na Fórmula E e filho do ex-presidente do Galo, Sérgio Sette Câmara, Sérgio Coelho também falou sobre as críticas que recebeu de torcedores e jornalistas pela tentativa de anulação do jogo com o Palmeiras, nas semifinais, que marcou a eliminação alvinegra na Libertadores. Tudo por causa do lance do gol palmeirense, que teve invasão de campo do atacante Deyverson, que estava no banco de reservas.

No jogo de ida os clubes ficaram no 0 a 0, e na volta em 1 a 1, placar que levou os paulistas ao jogo final — contra o Flamengo —, a ser disputado em Montevidéu, no Uruguai.

"Nós somos gestores de um dos maiores clubes do Brasil e temos que fazer aquilo que acharmos correto e que esteja dentro da lei. Não estamos fazendo nenhum tipo de favor e estamos fazendo tudo dentro da lei, e assim faremos, defendendo os interesses do clube. Não estamos preocupados com os comentários da pessoas (imprensa e torcedores de outros clubes), a gente entende que todos têm o direito de criticar ou de apoiar; nós faremos a nossa parte como gestores do clube", comentou.

Antes dessa ação do Atlético-MG, o vice-presidente do clube havia dito que o departamento jurídico preto e branco não pensava em nenhuma tentativa de anulação ou cancelamento do jogo. Opinião que mudou rapidamente.

"Isso não está na nossa agenda, entrar com algum pedido nesse sentido. Vamos esperar se houver alguma denúncia. Acho que isso não partirá da gente, esse é o entendimento nosso no horário de hoje", afirmou José Murilo Procópio, na semana passada, em entrevista à Rádio Grenal.

Para Sérgio Coelho a tentativa de anulação atleticana é legítima e o clube espera resposta da Conmebol.

"Nós tínhamos 24 horas para fazer a reclamação e para a apreciação da Conmebol e por enquanto não fomos comunicados de nenhuma decisão. Não temos um tempo estabelecido para a resposta e acho que isso nem está no regulamento, mas claro que deve ser bem antes da final", mostrou expectativa.

"Quinta-feira pela manhã, 36 horas depois de termos sido eliminados, tivemos uma reunião na Cidade do Galo para oferecer o nosso apoio e nosso carinho para que o time siga firme em todos os campeonatos", completou o presidente.

Líder isolado no Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG superou, pelo menos do ponto de vista imediatista, seu primeiro compromisso pós-eliminação. O time venceu o Internacional no fim de semana e abriu dez pontos de vantagem na liderança do Nacional. O próximo compromisso alvinegro é contra a Chapecoense, na quarta-feira (6), na Arena Condá, às 19h.

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