Corinthians estuda o mercado e busca patrocinador para ajudar com Willian
A diretoria do Corinthians segue no mercado em busca de novos contratos. Depois de fechar com Giuliano, Renato Augusto, Roger Guedes e Willian, o clube do Parque São Jorge agora espera conseguir um parceiro comercial para ajudar a custear o reforço vindo do Arsenal, da Inglaterra. A chegada de um novo patrocinador, no entanto, não preocupa a cúpula do Alvinegro.
Segundo pessoas ouvidas pela reportagem, os sete primeiros meses da gestão do presidente Duilio Monteiro Alves foram exemplares no que diz respeito aos cortes de gastos. Além de outros setores do clube, o Corinthians limpou mais de R$ 4 milhões de sua folha salarial do futebol profissional e abriu espaço para a chegada de reforços de peso.
Mesmo com Renato Augusto, Giuliano e Roger Guedes, alegam que os números pagos em salários com o atual elenco sequer chegam perto de bater os R$ 14,6 milhões pagos com a folha de dezembro do ano passado. Com a vinda de Willian, o Corinthians garante que não precisa fazer qualquer tipo de loucura para arcar com os custos do atleta. Contudo, para manter o planejamento do início do ano, precisa de um parceiro comercial.
O clube está no mercado e conversa com empresas interessadas em criar uma parceria de médio/longo prazo. A cúpula alvinegra acredita que, com as contratações e a provável melhora da equipe no aspecto esportivo, ganhará maior visibilidade e exposição de mídia. As negociações com o Arsenal por Willian são um exemplo disto, com a marca Corinthians aparecendo em diversos veículos internacionais.
Com passagens recentes pela seleção brasileira e vindo da Premier League, Willian é considerado a contratação mais expressiva do Corinthians em anos. O contrato é válido até 2023, e a expectativa é de que o atleta traga investidores ao Parque São Jorge.
Há dois anos, quando o São Paulo contratou Daniel Alves em uma transação que chamou a atenção de todo o planeta, o clube do Morumbi também adotou o discurso de necessidade de uma parceria para viabilizar a permanência do atleta no Brasil. Até hoje, o Tricolor não conseguiu um patrocinador e arca com os altos custos de seu camisa 10.
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