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Matheus Cunha evitou ver a lista de Tite: "Para não ficar esperançoso"

Matheus Cunha comemora gol marcado contra a Espanha na final dos Jogos Olímpicos de Tóquio - Lucas Figueiredo/CBF
Matheus Cunha comemora gol marcado contra a Espanha na final dos Jogos Olímpicos de Tóquio Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Do UOL, em São Paulo

15/08/2021 12h33

Matheus Cunha, que brilhou na conquista do ouro olímpico do Brasil, conseguiu uma vaguinha na seleção principal e comemorou a convocação, dizendo que a vaga no time de Tite é a realização de um sonho.

"Ainda estou na vibe de celebração olímpica, então uma notícia como essa me deixou muito alegre", disse o atacante ao Esporte Espetacular deste domingo (15).

O jogador conta que evitou acompanhar a convocação da seleção brasileira para não se frustrar. Mas foi em vão. Por não conseguir parar de pensar, ligou a televisão e assistiu ao evento. "Ouvir pela primeira vez o Tite falando meu nome foi inexplicável. É uma felicidade tremenda."

A medalha olímpica, Matheus conta, ainda é motivo de descrença. Todo dia, enquanto anda para lá e para cá pela casa, passa por ela para ver se é real, se ainda está ali. "Pego ela na mão e falo: 'meu Deus, é minha mesmo. Está aqui comigo'. Tem hora que demora para cair a ficha", diz.

Na entrevista, ainda, o jogador afirma que Ronaldo é seu maior ídolo. "Ele é incomparável para mim", enquanto Lewandowski é a inspiração contemporânea.

O técnico Tite anunciou, na quinta-feira (12), a lista de convocados da seleção brasileira para os três próximos jogos da equipe nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2022, no Qatar.

Serão três partidas em setembro. O Brasil visita o Chile, em Santiago, no dia 2. Na sequência, a delegação embarca para São Paulo e encara a Argentina na Neo Química Arena, no dia 5. Já em 9 de setembro, a seleção recebe o Peru na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, região metropolitana de Recife.

O Brasil é o líder das Eliminatórias até aqui com 18 pontos e 100% aproveitamento. São seis vitórias em seis jogos. A última partida oficial da seleção brasileira foi a final da Copa América, em 10 de julho, com derrota para a Argentina por 1 a 0.