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Madson e Sánchez devem ganhar sequência após bons jogos pelo Santos

Madson em ação durante partida do Santos contra o Independiente, pela volta das oitavas da Sul-Americana 2021. - Staff Images/Conmebol
Madson em ação durante partida do Santos contra o Independiente, pela volta das oitavas da Sul-Americana 2021. Imagem: Staff Images/Conmebol

Gabriela Brino

Colaboração para UOL, em Santos

23/07/2021 04h00

A principal mudança no Santos na noite de ontem, em empate por 1 a 1 com o Independiente (ARG) pela Copa Sul-Americana, foi a entrada do lateral Madson e do meio-campista Carlos Sánchez no time titular. A dupla entrou nas vagas de Pará e Gabriel Pirani e deve ganhar sequência com o técnico Fernando Diniz.

Com atuações seguras na classificação às quartas de final da competição continental, ambos reforçaram a boa impressão que já vinham causando no treinador durante os treinamentos. Eles devem voltar a entrar no final de semana, contra o Atlético-GO, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.

O lateral-direito, apesar de ainda ter que aprimorar sua parte defensiva, compensa com sua boa participação no ataque, além de se apresentar como uma opção de muito perigo no jogo pelo alto. São características que diferem bastante de Pará, um jogador de liderança, experiência, mas mais baixo e que não está em boa fase.

Já Sánchez é uma das prioridades do comandante. Diniz está há algum tempo planejando a retomada do uruguaio entre os titulares, no lugar de Pirani, que vinha perdendo rendimento e, na visão de Diniz, precisa ser preservado no momento. Ontem, o experiente jogador foi objetivo e apareceu em todas as partes do gramado.

"Coloquei porque achei que era o melhor para o time. Os dois estão bem e poderia ter saído com outros jogadores também. Pará estava bem, mas achei que era momento do Madson. Sánchez foi bem contra o Bragantino, entrou bem em outros jogos e resolvi mantê-lo, mas Pirani poderia jogar também. Achei que para esse jogo eram as melhores opções", disse Diniz em coletiva à imprensa após o jogo contra o Independiente.

O comandante, aliás, frisou algumas vezes em entrevistas que não tem "titular absoluto" no Peixe, e o desenrolar de suas escalações acaba provando isso. O técnico vai se guiando de acordo com a fase vivida por seus jogadores.

Guilherme Camacho foi uma aposta ao assumir a posição de Alison. Aliás, está há 10 jogos consecutivos na vaga. O camisa 5 se recuperou de problemas no joelho, mas perdeu lugar no time —ontem, ele entrou no decorrer da partida.

Já o lateral esquerdo Moraes, por exemplo, tem uma lesão na coxa. Seu roteiro na saída do departamento médico deve ser o mesmo de Alison, compondo o banco de reservas, pois Felipe Jonatan voltou a desempenhar um futebol acima da média no Santos.

No domingo o Santos enfrentará o Atlético-GO na Vila Belmiro, às 18h15, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Peixe é o décimo colocado na tabela, com 16 pontos.

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