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Claudinho perde espaço no Cruzeiro e vê Giovanni ganhar moral com Felipão

Montagem com fotos de Claudinho e Giovanni, que vivem situações diferentes no Cruzeiro - Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Montagem com fotos de Claudinho e Giovanni, que vivem situações diferentes no Cruzeiro Imagem: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Guilherme Piu

Do UOL, em Belo Horizonte

20/12/2020 04h00

Uma das grandes apostas do Cruzeiro para 2020, o jovem meia Claudinho chegou ao clube com muito cartaz, mas até agora não conseguiu mostrar todo seu potencial. Por isso, acabou perdendo espaço no time principal celeste e vê Giovanni ganhando moral.

Contratado em julho deste ano, Claudinho fez apenas 12 jogos com a camisa celeste - o último deles foi a vitória sobre o Botafogo-SP, há quase um mês. Para contratá-lo, o clube pagou cerca de R$ 3 milhões por 70% de seus direitos à Ferroviária, com apoio de investidores.

Das últimas sete partidas do Cruzeiro - incluindo o empate com o Avaí, na noite dessa sexta-feira - Claudinho só apareceu no banco em duas oportunidades, contra CRB e Vitória, mas não entrou em campo em nenhuma delas. Recentemente, o presidente Sérgio Santos Rodrigues explicou o motivo de o clube ter rejeitado uma proposta pelo jogador.

"Às vezes, as pessoas não leem as entrevistas completas, elas leem as manchetes, que dizem: 'Presidente recusa x por Claudinho'. E a entrevista que eu dei não foi assim. Logo que o Claudinho veio, ele estava disputado por diversos times, inclusive por Atlético-MG, Palmeiras. Ele tinha feito um grande [Campeonato] Paulista, bons clássicos. E ele veio numa condição muito boa, menor que a divulgada. E, logo quando ele veio, foi aproveitado em algumas partidas, chegou uma proposta para ele. Naquele momento, a gente falou que não aceitava a proposta, naquele momento não tinha salário atrasado, naquele momento ele estava jogando mais. É tudo uma questão de contexto", disse o dirigente, ao programa Alterosa Esporte, do SBT.

"É claro que se fosse hoje uma proposta de R$ 15 milhões, que não foi, a gente aceitaria. Acho que isso de aproveitamento faz parte. Tem o Giovanni que o Felipão escalou e adorou, elogiou ele muito, falou que vai usar mais. Isso é questão de oportunidade. A gente tem certeza que o Claudinho vai desenvolver", concluiu Sérgio Rodrigues.

Giovanni ganha moral com Felipão e cresce no Cruzeiro

Enquanto Claudinho não desperta a atenção de Felipão, outro jogador o faz. Giovanni Piccolomo, que rescindiu seu contrato com o Coritiba para acertar com o Cruzeiro, parece ter virado a chave aos poucos. De peça esquecida, o meia começa a ganhar moral com o treinador.

A questão física ainda é um fator complicador para Giovanni, mas o treinador celeste já o vê com "melhores olhos". Porém, faz ressaltas quanto à titularidade neste momento.

"Temos que ir por etapas com o Giovanni, devagar colocando, ele ir entrando 15, 20, 45, 60, para que possa vê-lo em condições de atuar por mais tempo, que tem dado até agora, para ver se repete as atuações que tem feito até agora por 20, 45, 60 [minutos]. Futuramente, vamos ter possibilidade de dar a ele oportunidades um pouco maiores", disse o treinador.

Giovanni entrou na parte final do jogo contra o Vitória e também foi acionado contra o CSA. Antes de dar ao meio-campista uma oportunidade, Felipão chegou a dizer que Piccolomo havia chegado ao Cruzeiro fora do peso ideal.

"Ele vai entrando. Vocês podem notar que, nos últimos 15 minutos, abafou. Giovanni ficou sem condições de jogar. São os primeiros 45, depois de quase um ano", falou Felipão sobre o tempo que o meia permaneceu no gramado no empate com o CSA.

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