Nos 10 anos do tri, Flu revê Athletico, rival que lhe deu liderança em 2010

Foi em um 5 de dezembro de 2010, há dez anos, que Emerson balançou as redes do Estádio Nilton Santos — ainda com o nome do tricolor João Havelange, oficialmente — para tirar o Fluminense da fila de 26 anos no Campeonato Brasileiro. A data será comemorada hoje, às 19h, no Maracanã, contra o Athletico, adversário que, ao ser vencido na ocasião, deu ao Tricolor a liderança pela primeira vez naquela competição.

Agora na 24ª rodada, o Flu reencontra o rival que mudou time, comando, casa e até a grafia no nome. De novo no Maior do Mundo, o Tricolor tem a chance de voltar ao G-4 do Brasileirão. Com 36 pontos, a equipe comandada por Odair Hellmann pode ultrapassar até cinco rivais caso vença o Furacão, com as lembranças das glórias do passado.

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O jogo contra o time paranaense, curiosamente, também aconteceu em um sábado à noite. E naquele dia, um ídolo dos dois clubes, ligados pela história, fazia sua reestreia com a camisa tricolor: Washington, o Coração Valente. Para variar, fez a "Lei do Ex" valer por duas vezes, abrindo e fechando o placar no Maracanã.

A festa de 10 anos do tri será adiada por conta da pandemia de coronavírus. Sem público, a torcida não poderá repetir o espetáculo que 40 mil pessoas promoveram em 2010 contra o rubro-negro do Paraná, uma das equipes com maior rivalidade com o Flu fora do Rio de Janeiro.

Sempre uma "pedra no sapato" do Tricolor, o Furacão vive bom momento no Brasileirão: venceu quatro dos últimos cinco jogos. No meio de semana, entretanto, foi derrotado pelo River Plate e caiu nas oitavas da Libertadores. Assim como o Fluminense, o Athletico sofre com desfalques: ambos têm sete jogadores fora, seja por Covid-19 ou problemas médicos. A partida não terá transmissão, já que os paranaenses só possuem acordo de TV aberta para a competição.

FICHA TÉCNICA:

FLUMINENSE x ATHLETICO-PR
Data/hora: 05/12/2020 (sábado), às 19h
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Ramon Abatti Abel (SC)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (Fifa/SC) e Henrique Neu Ribeiro (SC)
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)

FLUMINENSE: Marcos Felipe; Calegari, Matheus Ferraz, Luccas Claro e Egídio; Hudson, Martinelli, Michel Araújo e Nenê; Wellington Silva e Marcos Paulo. Técnico: Odair Hellmann

ATHLETICO-PR: Santos; Erick, Pedro Henrique, Thiago Heleno e Abner; Richard, Fernando Canesin e Léo Cittadini; Nikão, Carlos Eduardo (Renato Kayzer) e Walter. Técnico: Paulo Autuori