Manoel conduz o Flu à vitória cruel
O Colo-Colo amassou o Fluminense como quis e o quanto pôde até o 73º minuto de jogo em Santiago.
Fábio, Manoel e a trave não deixaram o placar se movimentar.
Definitivamente o Fluminense não está defendendo seu título de campeão continental como deveria.
Não passou de empate sofrível na estreia com o Alianza Lima.
Merecia ter perdido do Cerro Porteño e hoje foi amassado pelo Colo-Colo.
Tudo bem que fará os dois derradeiros jogos no Maracanã e tem tudo para garantir vaga nas oitavas de final.
Dificilmente, porém, fará aquilo que se espera da filosofia Fernando Diniz, isto é, jogar bom futebol.
E num grupo sem nenhuma equipe da prateleira de cima da América do Sul.
Hoje em Santiago não apenas se limitou a defender o 0 a 0 como até ligação direta fez — nada mais anti-Diniz.
Algum idiota da objetividade, para lembrar a criação do tricolor Nelson Rodrigues, dirá que Libertadores é isso mesmo, interessa ir adiante, seja do jeito que for.
Mas fazer o que diante das maldades do futebol?
Aos 73 minutos, Marcelo chutou, Manoel desviou e o Fluminense fez 1 a 0.
Uma vitória caída do céu, ou dos Andes, com 21 finalizações chilenas e quatro brasileiras.
No fim do jogo, Fábio fazia devoluções de bola diretamente para o goleiro chileno.
Tomara que signifique virada de chave para o Flu voltar a mostrar o futebol do ano passado.
Ou será que, de tão criticado, Diniz adotou o pragmatismo resultadista?
Enquanto não acontece, o torcedor tricolor tira sarro do torcedor rubro-negro.
Reportagem
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