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Favoritismo santista e provocações motivaram Palmeiras na Copa BR 2015

Rafael Marques (Palmeiras) - MARCELLO FIM/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Rafael Marques (Palmeiras) Imagem: MARCELLO FIM/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

02/12/2020 11h33

Há cinco anos, o Palmeiras conquistou a Copa do Brasil pela terceira vez em sua história, ao superar o Santos por 2 a 1 no tempo normal, e 4 a 3 nos pênaltis. O atacante Rafael Marques, hoje no Ventforet Kofu, do Japão, que fez parte do elenco campeão, disse que o favoritismo colocado sobre o time da Vila pela imprensa, e as provocações de Ricardo Oliveira serviram de motivação para o time alviverde antes da decisão.

"A questão do favoritismo do Santos por parte da imprensa motivou mais ainda. Nós atletas sabíamos que tínhamos um grupo muito competitivo. Nós confiávamos muito, ainda mais após a primeira partida. Dentro da nossa casa, na Arena, nós sabíamos que seria diferente", declarou o atacante em entrevista ao site da ESPN Brasil.

"Alguns dias antes das partidas, postagens, cartazes do Santos campeão e principalmente a ida do Vitor Hugo a um programa da ESPN, que chamou ele de futuro vice-campeão da Copa do Brasil, tudo isso foi uma motivação a mais. Foi uma conquista de mais impacto do que o Brasileirão de 2016, muito por conta do mata-mata", completou.

Rafael Marques ainda disse que as provocações de Ricardo Oliveira não costumavam fazer parte do comportamento do atleta que era o principal artilheiro do Santos na época. O ex-palmeirense admitiu que ficou chateado com a situação e que depois conversou com seu colega para resolver o problema.

"Nós sentíamos uma provocação do Ricardo Oliveira, que era um cara que eu admirava muito, mas foi muito estranho o comportamento dele. Uma coisa é provocar a torcida, mas certas reações dele, ele gritar na orelha do Dudu, trocou provocações com o Vitor Hugo, com o Prass, foi deixando a gente chateado. E nós não sabemos o dia de amanhã", disse.

"Eu sou um cara tranquilo, mas tudo aquilo afetou até a mim. Nós estávamos focados no nosso objetivo, no final conseguimos trazer o título para casa e tirar aquela coisa engasgada na garganta. Logo no começo, antes da final, todo mundo focou em provocações. Depois tive a chance falar com ele, com o Renato, mas ficou sem mágoa", finalizou.

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