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Felipe Melo volta às origens com "Cebolismo" no Palmeiras e aguarda Abel

Felipe Melo em ação pelo Palmeiras contra o Red Bull Bragantino em jogo válido pela Copa do Brasil - Cesar Greco/Palmeiras
Felipe Melo em ação pelo Palmeiras contra o Red Bull Bragantino em jogo válido pela Copa do Brasil Imagem: Cesar Greco/Palmeiras

Diego Salgado

Do UOL, em São Paulo

01/11/2020 04h00

O Palmeiras passou por uma mudança profunda em 2020: com Vanderlei Luxemburgo no comando, Felipe Melo virou zagueiro e deixou de desempenhar as funções de meio-campista. No último jogo, porém, o capitão alviverde voltou às origens com o interino Andrey Lopes, o Cebola, à frente do time.

Com o retorno ao meio-campo contra o Red Bull Bragantino, pela Copa do Brasil, Felipe Melo aguarda o início do trabalho do técnico português Abel Ferreira, contratado pelo Palmeiras e anunciado na última sexta-feira (30). Só então ele irá saber se será mantido nessa posição.

Vale lembrar que Felipe Melo foi volante com os seis treinadores anteriores a Luxemburgo, todos na era Maurício Galiotte: Eduardo Baptista, Cuca, Alberto Valentim, Roger Machado, Luiz Felipe Scolari e Mano Menezes.

Depois de 25 jogos como zagueiro, 23 deles com Luxemburgo, Felipe Melo admitiu que precisou de adaptar novamente à velha função. O jogador de 37 anos, entretanto, ressaltou que a experiência ajudou na retomada.

"Você na zaga se preocupa muito em se posicionar bem. No meio-campo tem que ter um pouco mais de caixa para marcar e fazer saídas rápidas. Essa foi a dificuldade maior, que eu sabia que ia encontrar, mas a experiência ajuda muito", disse em entrevista ao SporTV depois do triunfo por 3 a 1 do Palmeiras sobre o Red Bull Bragantino.

"Em vez de caçar, encurtar e interceptar. Acho que fiz bem isso, pude ajudar. Sei do meu potencial, mas voltar depois de sete meses não é fácil", completou Felipe Melo.

No começo da temporada, diante das ideias de Luxemburgo, Felipe Melo reconheceu que dominava mais as atribuições de um volante. Apesar disso, para ajudar o time alviverde, acatou o pedido do técnico.

"Eu gosto de ser útil, de jogar. O treinador chegou e achou que eu seria mais útil ali. Eu continuo achando que, como volante, eu domino a posição. Na conversa que eu tive com o Luxa, ele me deixou bem à vontade para decidir onde eu brigaria por uma posição, concluí que realmente podia ser um bom zagueiro", disse o jogador em fevereiro, em entrevista ao Esporte Interativo.

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