Como fica o ataque do Santos sem Robinho e Soteldo?

A entrada do Santos no G4 do Brasileirão após uma importante vitória diante do Coritiba finaliza de forma surpreendentemente positiva uma das semanas mais turbulentas de sua história recente. O desgastante desfecho da negociação com Robinho, que terminou com a suspensão do contrato do atacante devido à sua condenação em 1ª instância na Itália por violência sexual, somado à saída provável do meia-atacante Yeferson Soteldo ao Al Hilal, da Arábia Saudita, tirou de Cuca duas de suas melhores peças ofensivas, setor que já estava comprometido devido às lesões de Sánchez, Raniel e Renyer. Como é que o treinador santista organizará seu ataque a partir de agora?

Marinho, é claro, tem lugar cativo. Autor de 15 gols na temporada, em 21 jogos, o camisa 11 não somente é o maior destaque do Santos como já foi apontado por seu próprio treinador como o melhor jogador em atividade no Brasil. O problema é que a eficiência do jogador contrasta com os números apresentados na temporada por seus companheiros de setor. Somados, os outros sete atacantes do elenco santista marcaram dez gols nesta temporada, cinco a menos que Marinho.

Pelas mudanças que costuma fazer, tudo indica que a vaga de Soteldo será preenchida por Arthur Gomes, que tem melhorado de rendimento nas últimas partidas justamente jogando no setor antes ocupado pelo pequenino camisa 10. Vale lembrar que Gomes vinha sendo utilizado fora de posição, na linha do meio-campo.