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Ramon admite momento ruim do Vasco: "Sei que o torcedor está chateado"

Do UOL, no Rio de Janeiro

07/10/2020 22h43

Após mais uma derrota acachapante no Campeonato Brasileiro, o ambiente no Vasco é de crise. Outrora badalado, o técnico Ramon Menezes encara as críticas e admite que a equipe vive um momento ruim na competição.

"O que aconteceu com a gente não é normal. E é muito ruim acontecer isso. A gente sente. No último jogo (derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG), assumi toda a responsabilidade. Sei da minha responsabilidade aqui dentro. Desde o começo, tento fazer o melhor possível. É ruim o que está acontecendo. Acho que a cobrança tem sido exagerada, mas, ao mesmo tempo, estamos dando motivos para que a cobrança seja forte. Trabalhar no Vasco exige estar preparado para tudo", destacou à Vasco TV.

Há seis partidas sem vencer, Ramon Menezes demonstrou compreender a chateação do torcedor com os resultados:

"Lá no começo do trabalho, eu nunca fui de ficar lamentando a ausência de A, B ou C, se eu tenho o jogador, se eu não tenho o jogador... Lá eu disse que eu estava muito satisfeito com tudo aquilo que vinha acontecendo, principalmente dentro do campo. E não é agora que eu vou ficar lamentando, justificando. Eu também coloco a minha responsabilidade. Sei que o clube atravessa um momento financeiro difícil até para buscar reforços. Nosso time é um time muito jovem, mas, para você ver, até algumas rodadas, as coisas estavam acontecendo. E agora o que nos resta é recuperar esses atletas. Um momento difícil, eu sei que o torcedor está chateado. Nós também. Vamos continuar trabalhando, tem que trabalhar".

Agora, pela frente, o Vasco tem ninguém menos do que seu maior rival, o Flamengo, no próximo sábado, em São Januário. Ramon classificou o clássico como "importante para o clube".

"É um clássico. É um jogo que todo mundo gosta de jogar, gosta de participar. É um jogo muito importante para o clube, para a gente dentro do campeonato voltar a vencer. Mas nós sabemos que temos que melhorar muito. Voltar a fazer tudo aquilo que nós fazíamos antes. Então, nós temos aí dois dias para pensar muito nisso e voltar a fazer tudo o que nós fazíamos",disse.

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