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Botafogo tem 1ª crise no ano, mas Autuori segue com moral na diretoria

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

14/09/2020 04h00

São cinco jogos sem vencer. O desempenho não é dos piores, mas não o suficiente para superar os adversários. Azar? Incompetência? O fato é que o Botafogo vive a primeira grande crise no ano após perder para o Vasco e entrar na zona de rebaixamento. Paulo Autuori é defendido por alguns e criticado por muitos.

Porém, a confiança da diretoria com o treinador segue inabalada. O comitê de futebol entende que não há ninguém melhor gabaritado para atuar na função na atual realidade do clube, que convive com salários atrasados e forte movimentação política nos bastidores por conta da transformação do clube em empresa.

Os críticos, portanto, terão que engolir as reclamações. Nada mudará no Botafogo. Pelo menos por enquanto. Há, no entanto, o sentimento de que o grupo precisa de uma chacoalhada. O assunto e delicado, pois os salários não estão em dias mesmo que haja uma promessa de regularização integral nos próximos dias.

No entanto, a diretoria entende que a roupa deve ser lavada internamente, sem qualquer interferência externa. E isso pode ser um problema. É que a principal organizada do clube, a Fúria Jovem do Botafogo prometeu entrar em ação no último domingo. Iniciou uma série de protestos nas redes sociais e os principais alvos foram justamente Autuori e o centroavante Pedro Raul.

Principais, mas não os únicos. Sobrou também para Rafael Foster, Kevin, Barrandeguy e, claro, o presidente Nelson Mufarrej. Não seria surpresa se os torcedores realizassem algum tipo de protesto presencial nos próximos dias. Vale lembrar que o Botafogo terá importante duelo com o Vasco pela Copa do Brasil, que vale vaga nas oitavas de final da competição.

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