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Parceria em fatias e débito: como Atlético-MG e Avaí dividem valor de Guga

Guga, lateral direito do Atlético-MG, está perto de selar a mudança para o Spartak de Moscou, da Rússia - Pedro Souza/Atlético-MG/Divulgação
Guga, lateral direito do Atlético-MG, está perto de selar a mudança para o Spartak de Moscou, da Rússia Imagem: Pedro Souza/Atlético-MG/Divulgação

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

06/08/2020 04h00

O Atlético-MG está perto de selar a venda do lateral direito Guga para o Spartak de Moscou, da Rússia, por 4,5 milhões de euros (R$ 28,26 milhões). O dinheiro, no entanto, não ficará integralmente na Cidade do Galo. Há outros parceiros que precisam receber parte do montante, além de um débito antigo com o Avaí, ex-clube do jovem de 21 anos. O UOL Esporte explica como será dividido o negócio.

Detentores de 75% dos direitos econômicos, os mineiros ficarão com este percentual do valor, o que equivale a 3,375 milhões de euros (R$ 21,2 milhões). O restante — 1,125 milhão de euros (R$ 7,07 milhões) — deve ser repassado ao Avaí, que detém 25% dos direitos.

Os catarinenses também não ficarão com tudo o que receberem. Há um parceiro, não revelado, que embolsará 30% do que for enviado ao clube de Florianópolis. O Leão, portanto, tem a obrigação de repassar 337,5 mil (R$ 2,12 milhões) a este sócio no negócio.

A saída de Guga dependia, até a tarde de ontem (5), de alguns ajustes entre agentes do lateral direito (do escritório de Giuliano Bertolucci) e intermediários das tratativas (TFM Agency — antigos representantes do jovem). Ambos discutem questões referentes a comissão, luvas, salários e auxílio moradia na capital da Rússia. O lateral direito trocou de agentes em meio à pandemia do novo coronavírus.

Dívida do Atlético-MG com o Avaí

O Avaí cobra também uma dívida do Atlético pela aquisição de Guga, ocorrida em janeiro de 2019. À época, o Galo dividiu a compra do atleta, avaliada em R$ 7,5 milhões, em três parcelas idênticas de R$ 2,5 milhões.

A primeira prestação foi quitada no ato da compra de Guga. A segunda deveria ocorrer em julho, mas foi paga somente em meados de setembro. A terceira (e última) foi parcialmente quitada pelos mineiros. Há ainda uma dívida de R$ 500 mil, além de juros e atualização monetária. Os catarinenses esperam receber o montante após a venda do lateral para o futebol russo.

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